O STF (Supremo Tribunal Federal) já ouviu 43 testemunhas do núcleo 1 em ação penal sobre tentativa de golpe de Estado. Até o momento, houve 16 desistências e duas declarações escritas. Ainda serão ouvidas 21 pessoas, que foram indicadas pelos réus, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro. Também são réus do núcleo 1 Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto; o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e deputado federal Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno; e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.Todos os oito são acusados de cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.As audiências de instrução seguem conforme o cronograma estabelecido pelo STF, com sessões previstas até o dia 2 de junho.Nesta quinta-feira (29), ex-ministros e autoridades que testemunham a pedido da defesa de Anderson Torres relataram detalhes de reuniões ministeriais realizadas em 2022. Segundo os depoentes, os encontros trataram principalmente do processo eleitoral e da atuação das instituições federais durante o período.Sexta-feira (30) - testemunhas de Anderson TorresSexta-feira (30) - testemunhas de Jair BolsonaroSegunda-feira (2) - testemunhas de Anderson TorresSegunda-feira (2) - testemunha de Jair BolsonaroA coleta do depoimento das testemunhas marca a fase de instrução criminal da ação penal no STF. Nesse momento, também serão produzidas provas periciais e eventuais diligências complementares para detalhar algum fato.Depois disso, o relator marca a data para o interrogatório dos réus. Se algum acusado tiver firmado acordo de colaboração premiada, o prazo para os demais réus começa a contar após a defesa do colaborador.Finalizada essa fase processual, o relator da ação penal preparará o relatório (resumo do caso) e o voto. Não há prazo para o ministro concluir a análise. Quando a ação penal estiver pronta para julgamento, o relator liberará o processo para inclusão na pauta do colegiado.A expectativa dentro do STF é que o caso do “núcleo crucial” seja julgado entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da corte, composta pelos ministros:Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp