Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Tarifaço: Moraes abre investigação sobre uso indevido de informações privilegiadas

Operar no mercado financeiro com informações privilegiadas é considerado crime no Brasil

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

  • Google News
Moraes abre investigação sobre uso indevido de informações privilegiadas no mercado financeiro Marcelo Camargo/Agência BrasiL/Arquivo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de investigação sobre o possível uso indevido de informações privilegiadas no mercado financeiro antes do anúncio oficial as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros no último dia 9.

O ministro analisou um pedido feito pela AGU (Advocacia-Geral da União) no âmbito do inquérito que investiga as ações do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Alexandre de Moraes abriu investigação sobre uso indevido de informações privilegiadas no mercado financeiro.
  • Investigação ocorre após anúncio de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
  • Deputado Eduardo Bolsonaro é um dos investigados por possíveis crimes relacionados ao caso.
  • AGU busca identificar correlações entre ações investigadas e lucros financeiros de investidores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Eduardo é investigado por crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Leia Mais

A Advocacia-Geral quer saber se há correlação entre os elementos em apuração no inquérito e o lucro significativo de investidores antes e depois do anúncio de Trump observado após reportagens.


“À luz dos fatos noticiados, podemos inferir que eles se inserem em contexto no qual os fatos já em apuração neste inquérito estão além dos ilícitos penais já indicados na Pet 14.129 pela Procuradoria-Geral da República, relacionados à obstrução da Justiça, mas também com possíveis ganhos financeiros ilícitos, mediante os mesmos fatos que buscaram impor embaraço à aplicação da lei penal”, diz a solicitação.

A AGU ainda pede que encaminhe à Procuradoria-Geral da República, titular da ação penal e que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) adote as medidas cabíveis, inclusive em articulação com outras autoridades nacionais.


Operar no mercado financeiro com informações privilegiadas é considerado crime no Brasil.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.