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Tarifaço: senadores apontam avanços e líder do governo diz que Lula pode ir aos EUA

Apesar de abertura de diálogo, não há possibilidade de viagem antes da previsão de início das tarifas, em 1º de agosto

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senadores brasileiros discutem tarifas de 50% impostas pelos EUA.
  • As reuniões visam abrir canais de diálogo para tratar de exportações.
  • Possibilidade de visita do presidente Lula aos EUA está em análise.
  • Reunião entre Lula e Trump não ocorrerá antes de 1º de agosto, data do início das tarifas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Senadores brasileiros foram aos EUA para pressionar pelo adiamento das tarifas de Trump Divulgação/Flickr Nelsinho Trad - 29.07.2025

A comitiva de senadores que foi aos Estados Unidos para discutir as tarifas de 50% impostas ao Brasil concluiu a missão nesta quarta-feira (30) com avaliação de que encontros com políticos e empresários do país devem abrir canais de diálogo para tratar de exportações.

O coordenador do grupo, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou que as conversas “distensionaram a situação”. As reuniões buscaram mostrar prejuízos que devem alcançar os EUA com o aumento de taxas, pressionar pelo adiamento das novas tarifas e reforçar que o Brasil está aberto para negociações.


“Ouvimos tanto dos democratas quanto dos republicanos, ouvimos várias empresas. Isso é só o início, várias conversas. Depois de amanhã é o ‘Dia D do Brasil’, vamos ver se vai ter a taxação, ampliação de prazo ou não”, contou Tereza Cristina (PP-MS).

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Lula pode ir aos EUA

Uma das opções ligadas aos próximos passos de negociação indicada pelo líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ir aos Estados Unidos para uma conversa com o presidente Donald Trump.


“A possibilidade está aberta, não tenho problema de dizer isso pelo presidente Lula. É só organizar”, afirmou o senador.

Ainda não há uma data para o encontro, mas não há chance de que a reunião ocorra até sexta-feira (1°), que é a data de início prevista para a taxação de 50%. A necessidade de mais tempo é apontada pelo alinhamento diplomático ligado a uma visita presidencial.


“Então, se depender do lado brasileiro para tratar das questões que esse grupo aqui não tem como tratar, que nós vemos aqui tratar do comercial, as outras questões que foram levantadas, de Brics, compra da Rússia, é uma questão que pode ser debatida em encontro bilateral”, disse.

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