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R7 Brasília

Tragédia no RS: bombas d’água da Sabesp para esvaziar diques chegam até domingo

Ministros informaram que 18 unidades da empresa paulista vão ser usadas no RS; outras oito serão enviadas do Ceará e uma de Alagoas

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Ferramentas serão usadas na Região Metropolitana de Porto Alegre Rafa Neddermeyer/Agência Brasil - 17.5.2024

As bombas d’água da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) que serão usadas para esvaziar os diques do Rio Grande do Sul chegam ao estado até o próximo domingo (19), informou nesta sexta-feira (17) o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Serão 18 equipamentos da Sabesp empregados, num primeiro momento, em Porto Alegre (RS), Canoas (RS) e São Leopoldo (RS), mas o Executivo planeja usar as bombas d’água em toda a Região Metropolitana da capital. Além das máquinas da empresa paulista, oito equipamentos do Ceará e um de Alagoas estão a caminho do Rio Grande do Sul. O governo federal também negocia o empréstimo de uma ferramenta de Pernambuco.

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Os itens cearenses e alagoanos são usados na transposição do Rio São Francisco, como informou o ministro extraordinário da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. Os ministros concederam entrevista coletiva na tarde desta sexta (17), na capital gaúcha, para atualizar as ações do Executivo para a reconstrução do estado.

A tragédia no estado já deixou ao menos 154 mortos e 806 feridos. Outras 98 pessoas estão desaparecidas e 78.165 gaúchos estão em abrigos. A população afetada — em 461 municípios do RS, mais de 92% do estado — ultrapassa 2,2 milhões. Os desalojados somam 540.192. As forças de resgate já salvaram 82.666 pessoas e 12.108 animais, segundo a atualização mais recente da Defesa Civil local.

“Com apoio do governo federal, e o Ministério da Defesa está responsável pelo transporte, duas [bombas d’água] já chegaram [ao Rio Grande do Sul], e quatro devem chegar hoje. Parte está vindo por meio rodoviário e parte por aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). É uma questão fundamental, porque não tem como fechar dique sem tirar água, podemos fechar sem tirar, mas pode ter mais chuva na semana que vem”, explicou Pimenta.

Segundo o ministro, o Executivo pretende reformar a proteção a inundações. “Governo federal quer ajudar a fazer estudo para revitalizar todo esse sistema. Esses diques terão de ser elevados, com complementação no que já foi feito”, acrescentou.

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