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R7 Brasília

Vacinas para crianças chegam na 2ª quinzena deste mês, diz Queiroga

Ministro não informou quando será início da imunização; governo tem até quarta (5) para dizer data, de acordo com decisão do STF

Brasília|Do R7, em Brasília

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (3) que as vacinas da Pfizer/BioNTech específicas para crianças entre 5 e 11 anos devem chegar ao país na segunda quinzena deste mês. O chefe da pasta não informou quando começa a imunização para esse público.

"Na segunda quinzena de janeiro as vacinas começam a chegar e serão distribuídas", afirmou o ministro. "Essa questão de vacinação infantil já está bem definida, de maneira clara, transparente", disse. "Pela primeira vez na história desse Brasil há uma ampla discussão com a sociedade sobre um tema que é fundamental."

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Até então, ele vinha dizendo que a vacinação começaria já nos primeiros 15 dias do mês. Queiroga disse que a decisão final sobre o assunto deve ser divulgada na quarta-feira (5). Essa é a data-limite para o governo se manifestar sobre a inclusão de crianças no Plano Nacional de Imunização (PNI), conforme decisão tomada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski no último dia 20. Na ocasião, o ministro acatou um recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) sobre o prazo para que a União prestasse informação sobre a imunização de crianças. Anteriormente, ele havia concedido 48 horas para manifestação do governo.

O tema passou por uma consulta pública, que se encerrou neste domingo (2). Uma audiência pública com especialistas está prevista para esta terça (4). "O objetivo disso é fornecer aos pais informações necessárias para que eles possam tomar melhores decisões para os seus filhos. E nós estamos com os pais e com as mães", declarou Queiroga.

Em 16 de dezembro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já havia autorizado o uso do fármaco para o público infantil. A medida foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, e servidores da agência envolvidos na liberação passaram a ser alvo de ameaças.

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