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Entenda em 8 pontos a avaliação na Margem Equatorial para liberar exploração de petróleo

Esta é a etapa final do processo de licenciamento ambiental para a perfuração em águas profundas

Cidades|Do R7, com informações da Agência Petrobras

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Processo de exploração de petróleo da Petrobras chega à etapa final do licenciamento ambiental com o Ibama.
  • A Avaliação Pré-Operacional (APO) testará o plano de resposta a emergências da empresa, prevendo a mobilização de 400 pessoas e várias embarcações.
  • A perfuração só poderá começar após a concessão da licença pelo Ibama; a Petrobras já obteve autorização para explorar o bloco BM-POT-17.
  • Diretora da Petrobras afirma que o histórico de perfurações no Amapá não teve acidentes e que medidas estão em vigor para evitar impactos ambientais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A Petrobras mobilizará cerca de 400 pessoas para o exercício simulado Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

O processo de exploração de petróleo pela Petrobras na Margem Equatorial entrou no último passo para conseguir o licenciamento ambiental, conduzido pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

A APO (Avaliação Pré-Operacional) visa testar a eficácia do plano de resposta a emergências apresentado pela Petrobras e deve durar de três a quatro dias.


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Saiba os detalhes

Como a Petrobras vai atuar durante a APO?

Segundo a Petrobras, a partir do cenário emergencial definido pelo Ibama no início do exercício, a empresa vai atuar com os recursos previstos para resposta, que envolvem a mobilização de embarcações, veículos, centros de fauna e aeronaves.

Estrutura da Petrobras na APO da Margem Equatorial Reprodução/Petrobras

Quais equipamentos serão mobilizados?

  • Seis embarcações equipadas para contenção e recolhimento de óleo;
  • Um navio-sonda;
  • Três aeronaves que poderão ser utilizadas para resgate aeromédico, resgate de fauna e monitoramento aéreo;
  • Seis embarcações adicionais dedicadas e equipadas com recursos e especialistas para atendimento à fauna;
  • Dois Centros de Atendimento e Reabilitação de Fauna (CAF), sendo um em Oiapoque (AP) e outro em Belém (PA).

O que são os Centros de Atendimento e Reabilitação de Fauna?

São estruturas semelhantes a hospitais veterinários, com ambulatório, salas de estabilização, atendimento, centro cirúrgico e outros espaços dedicados ao cuidado de aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi. Os dois centros já estão prontos para operar.


Quantas pessoas serão envolvidas no simulado?

A Petrobras mobilizará cerca de 400 pessoas para o exercício.

Vai ocorrer alguma perfuração de poço durante a APO?

Não. A perfuração somente será realizada após a concessão da licença pelo Ibama.


A Petrobras já participou de algum exercício desse porte?

Sim. O mais recente foi em setembro de 2023, na Margem Equatorial, Bacia Potiguar. Na ocasião, a Petrobras obteve a Licença de Operação para o bloco BM-POT-17.

Haverá simulação de chegada de óleo à costa?

Não. Em todas as modelagens realizadas nos estudos de correntes e marés, foi descartada a possibilidade de o óleo atingir a costa em caso de ocorrência. O local de pesquisa está a 175 km da costa do Amapá e a mais de 500 km da Foz do Rio Amazonas.


Quanto tempo depois da APO a Petrobras receberá a licença para perfurar?

Cabe ao Ibama definir os próximos passos e prazos após a realização do exercício.

“Luta diária”

Na semana passada, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, definiu como uma “luta diária” a obtenção da autorização para explorar o primeiro poço no processo de licenciamento do bloco FZA-M-59, na Margem Equatorial.

“Nossa batalha é diária até conseguirmos furar o primeiro poço na Margem Equatorial. Quero deixar uma mensagem importante para a sociedade: temos um histórico de perfurações no Estado do Amapá sem nenhum acidente. Esse novo poço está a 500 quilômetros da Foz do Amazonas. As correntes marinhas são paralelas à costa. Há um conjunto de questões que evitam que os manguezais sejam afetados em um eventual acidente”, enfatizou a diretora.

A Petrobras espera abrir, nos próximos dias, a “janela de realização” dos testes de confiabilidade do seu plano de emergência.

Perguntas e respostas

Qual é o objetivo do processo de exploração de petróleo pela Petrobras na Margem Equatorial?

O objetivo é obter o licenciamento ambiental, que é a etapa final do processo de exploração, conduzido pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O que é a Avaliação Pré-Operacional (APO) e quanto tempo ela deve durar?

A Avaliação Pré-Operacional (APO) visa testar a eficácia do plano de resposta a emergências apresentado pela Petrobras e deve durar de três a quatro dias.

Como a Petrobras se preparará para o cenário emergencial definido pelo Ibama?

A Petrobras irá atuar com recursos previstos para resposta, que incluem a mobilização de embarcações, veículos, centros de fauna e aeronaves.

Quais estruturas estão disponíveis para o cuidado de animais marinhos durante a operação?

Estão disponíveis centros semelhantes a hospitais veterinários, que possuem ambulatório, salas de estabilização, atendimento, centro cirúrgico e outros espaços dedicados ao cuidado de aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi. Os dois centros já estão prontos para operar.

Quantas pessoas a Petrobras mobilizará para o exercício?

A Petrobras mobilizará cerca de 400 pessoas para o exercício.

A perfuração de petróleo será realizada antes da concessão da licença pelo Ibama?

Não, a perfuração somente será realizada após a concessão da licença pelo Ibama.

Quando foi a última licença obtida pela Petrobras para exploração na Margem Equatorial?

A última licença foi obtida em setembro de 2023, na Margem Equatorial, Bacia Potiguar, para o bloco BM-POT-17.

Há risco de o óleo atingir a costa em caso de ocorrência de um acidente?

Não, em todas as modelagens realizadas nos estudos de correntes e marés, foi descartada a possibilidade de o óleo atingir a costa. O local de pesquisa está a 175 km da costa do Amapá e a mais de 500 km da Foz do Rio Amazonas.

Quem define os próximos passos e prazos após a realização do exercício?

Cabe ao Ibama definir os próximos passos e prazos após a realização do exercício.

O que a diretora de Exploração e Produção da Petrobras disse sobre a autorização para explorar o primeiro poço?

A diretora, Sylvia Anjos, descreveu a obtenção da autorização como uma “luta diária” e destacou que a Petrobras tem um histórico de perfurações no Estado do Amapá sem acidentes. Ela enfatizou que o novo poço está a 500 quilômetros da Foz do Amazonas e que as correntes marinhas são paralelas à costa, minimizando os riscos para os manguezais em caso de acidente.

O que a Petrobras espera realizar nos próximos dias?

A Petrobras espera abrir, nos próximos dias, a “janela de realização” dos testes de confiabilidade do seu plano de emergência.

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