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Justiça condena Sari Corte Real a 8 anos de prisão por morte de menino que caiu de prédio

Ela apertou o botão de um elevador e deixou o menino Miguel, de 5 anos, filho da empregada, subir sozinho. Caso aconteceu no Recife

Cidades|Do R7

Sari Corte Real, condenada no caso da morte do menino Miguel
Sari Corte Real, condenada no caso da morte do menino Miguel Sari Corte Real, condenada no caso da morte do menino Miguel

A Justiça de Pernambuco condenou Sari Corte Real a oito anos e seis meses de reclusão por abandono de incapaz, o qual teve como resultado a morte do menino Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que caiu de um prédio de luxo no Recife, em 2020.

Em sentença proferida nesta terça-feira (31), a 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital decidiu-se pela pena prevista no artigo 133 do Código Penal (abandonar pessoa incapaz de defender-se dos riscos do abandono). De acordo com a decisão do juiz José Renato Bizerra, a acusada iniciará o cumprimento da pena em regime fechado. Entretanto, Sari Corte Real tem o direito de recorrer em liberdade.

No total, foram ouvidas oito testemunhas encaminhadas pelo Ministério Público de Pernambuco, de forma presencial, em 2020, e também seis testemunhas de defesa, sendo três de forma presencial, também em 2020, outra por carta precatória, na comarca de Tracunhaém, e as duas últimas testemunhas, além do interrogatório de Sari Corte Real, em 2021. Após a instrução, o Ministério Público de Pernambuco, o assistente de acusação e a defesa apresentaram as alegações finais. A decisão se deu nesta terça.

Miguel era filho de Mirtes Santana, empregada doméstica que trabalhava na casa de Sari Corte Real. Ela saiu para passear com a cadela dos patrões e deixou a criança sob os cuidados da patroa. Em determinado momento, após tentativas de Miguel de entrar no elevador em busca da mãe, ela apertou o botão e deixou o menino seguir para o topo do edifício, de onde ele caiu.

Logo após a morte, Sari pediu desculpas a Mirtes Santana, em carta aberta. "Nunca, mas nunca mesmo, pude imaginar que qualquer mal pudesse acontecer a Miguel, muito menos a tragédia que se sucedeu. Te peço perdão", escreveu. Ela, no entanto, afirmou que buscava esclarecer a verdade na Justiça. 

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