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Médico diz que modelo não precisava passar por cardiologista para cirurgia

Ele prestou depoimento à polícia de Goiânia nesta sexta-feira

Cidades|Do R7, com Rede Record

Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, morreu no dia 1º de dezembro
Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, morreu no dia 1º de dezembro Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, morreu no dia 1º de dezembro

O médico responsável pela cirurgia que resultou na morte da modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, prestou depoimento à polícia de Goiânia nesta sexta-feira (7), que durou mais de cinco horas.

Segundo a delegada Mirian Borges, o médico disse, em depoimento, que não foi feito o "parecer de risco cirúrgico" — onde a paciente deveria ter sido avaliada por um cardiologista. De acordo com o cirurgião, foram feitos apenas exames de sangue e um eletrocardiograma, o que segundo ele, eram suficientes para este tipo de cirurgia.

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O resultado do eletro, anexado ao inquérito da polícia, apontou que Louana apresentava arritmia sinusal, que não é considerado uma doença do coração e não impediria a cirurgia.

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O médico contou, também, como surgiu a suspeita de que a paciente poderia ter usado drogas. De acordo com a delegada, após a primeira parada cardíaca, quando a equipe tentava reanimar Louana, a paciente teve “reações estranhas”. Essa suspeita foi o que motivou um dos médicos a preencher um relatório onde afirma que a paciente tinha "histórico de uso de cocaína e 'bala' relatado pela amiga". Para a policia, foi um procedimento importante porque direcionou aos exames toxicológicos, evitando futura exumação do corpo.

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O advogado do médico voltou a dizer que tudo foi feito para que a cirurgia corresse da melhor forma e que não havia a necessidade de UTI no hospital onde a operação foi feita e negou que o cirurgião tenha fugido do contato com a família de Louana.

O caso

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A modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, foi submetida a uma cirurgia para colocar próteses de silicone no sábado (1º) no Hospital Buriti, em Goiânia. Durante o procedimento, a jovem teve uma parada cardíaca.

O hospital não tinha UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ela precisou ser transferida ao Hospital Monte Sinai, onde sofreu uma segunda parada e não resistiu. Após a morte, foi emitido um documento afirmando que ela tinha histórico de uso de drogas. A família nega o que foi escrito pelo médico da UTI diz que ela tinha hábitos saudáveis e nem tomava bebidas alcoólicas. A polícia pediu um exame toxicológico ao IML.

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