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PF realiza operação para prender 8 suspeitos de fraudar R$ 55 bilhões em criptomoedas

Ação é realizada em conjunto a Receita Federal; 120 policiais e 30 servidores cumprem também 19 mandados de busca e apreensão

Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília


Justiça autorizou bloqueio de R$ 9 bilhões Divulgação/Polícia Federal - 10.9.2024

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal cumpre na manhã desta terça-feira (10) oito mandados de prisão e 19 de busca e apreensão contra três grupos suspeitos de movimentar mais de R$ 55 bilhões com fraudes em criptomoedas. Esse valor corresponde ao total de transações realizadas desde setembro de 2021, quando as investigações começaram.

Ao todo, 120 policiais e 30 servidores cumprem mandados em Caxias do Sul (RS), São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). Os alvos dos três grupos são suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro e envio de divisas para o exterior, com principais destinos nos Estados Unidos, Hong Kong, Emirados Árabes e China.

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A Justiça Federal também determinou o bloqueio de valores em contas bancárias e criptomoedas dos investigados, totalizando mais de R$ 9 bilhões, além da apreensão de veículos e imóveis. Segundo os investigadores, os três grupos criminosos atuavam de forma organizada e coordenada. “Ao final da investigação, conforme as informações coletadas, poderão ser considerados como uma única organização criminosa. Os líderes dos grupos operam a partir de Caxias do Sul/RS e de Orlando (EUA)”, explicou a corporação.

Desde 2021, grupo pode ter movimentado mais de R$ 55 bilhões Divulgação/Polícia Federal - 10.9.2024

Confira os mandados expedidos:

  • Caxias do Sul (RS): 5 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão
  • São Paulo (SP): 3 mandados de prisão e 4 de busca e apreensão
  • Fortaleza (CE): 4 mandados de busca e apreensão
  • Brasília (DF): 1 mandado de busca e apreensão

Esquema

De acordo com Polícia Federal, os principais clientes dos grupos estariam ligados ao tráfico de drogas e ao contrabando. A partir da origem ilícita dos recursos, os grupos investigados utilizariam empresas de fachada e outros mecanismos para dificultar o rastreamento do dinheiro pelas autoridades. Ainda de acordo com a PF, após receber os valores, os grupos enviavam os recursos para o exterior por meio de criptoativos.

Os crimes investigados incluem lavagem ou ocultação de bens, crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, associação criminosa, organização criminosa e crimes contra a ordem tributária.

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