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Operação prende 81 supostos membros do PCC em oito estados

Ministério da Justiça e MPs estaduais trabalham na operação "Flash Back". Dois dos suspeitos morreram, depois de entrar em confronto com os policiais

Cidades|Do R7

Operação teve início no estado de Alagoas, em abril deste ano
Operação teve início no estado de Alagoas, em abril deste ano

Em operação realizada por diversos órgãos de justiça e da polícia, 81 pessoas com envolvimento direto com o PCC (Primeiro Comando da Capital) foram presas em sete estados do Brasil (Alagoas, Tocantins, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná), de acordo com informações das investigações. 

Leia mais: Da morte de Gegê à transferência de Marcola: o que mudou no PCC?

A primeira fase da operação "Flash Back" começou em abril de 2019, em Alagoas. Com a evolução da investigação, suspeitos foram localizados em mais sete estados do Brasil, onde foram expedidos 110 mandatos de prisão. Dois suspeitos morreram depois de entrar em confronto com os policiais, em casos registrados em Sergipe e em Alagoas. O trabalho ainda está em andamento e pode prender mais suspeitos. 

Somente em Alagoas, 49 prisões foram registradas nas cidades de Arapiraca, Girau do Ponciano, Igreja Nova, Japaratinga, Maceió, Penedo, Rio Largo, Santana do Ipanema. Nos outros estados, a operação foi tocada por grupos de atuação especial de combate ao crime organizado dos MPs (Ministérios Públicos) respectivos.


Operação mira o PCC

A operação tem como objetivo o isolamento de líderes da nova estrutura do PCC, que tem como caraterística a truculência no 'tribunal do crime', com mortes bárbaras pelo Brasil, inclusive em Alagoas, com registros em Maceió e região metropolitana. De acordo com as investigações, o 'tribunal do crime' é formado pelos que detém maior poder ou funções privativas dentro da facção.


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O objetivo é combater o principal núcleo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), com base no Mato Grosso do Sul, de onde sairiam as ordens de justiçamento para todo Brasil, sob comando de um suposto membro identificado como 'Maré Alta'.

Segundo as investigações, este indivíduo compõe a atual liderança da facção, que substitui o fundador e líder, Marcos Willians Camacho, conhecido como 'Marcola' que atualmente está preso no presídio federal de Brasília.

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