A Polícia Civil concluiu, após quatro meses de investigações, o inquérito a respeito do assassinato do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, ocorrido em novembro de 2024.O R7 obteve, em primeira mão, a íntegra do relatório final da investigação, elaborado pela força-tarefa da Polícia Civil de São Paulo, ligada ao Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).Durante a investigação, foram identificados 13 suspeitos, divididos em três núcleos: mando, apoio e execução.Ao fim do inquérito, apenas seis deles foram indiciados, sendo eles: Emílio Carlos Gongorra, o Cigarreira; Diego Amaral, o Didi; Kauê Amaral; Denis Antônio Martins, cabo da PM; Ruan Silva Rodrigues, soldado da PM; e Fernando Genauro, tenente da PM.Dentre esses, Gongorra (que também é conhecido como “Pai” no meio criminal) e Didi, identificados como mandantes do crime, estão foragidos.Kauê Amaral, que é primo de Didi, e foi designado como olheiro no crime, também não foi preso.Todos os suspeitos do núcleo de apoio continuam sob investigação.O documento também mostra mensagens interceptadas pela polícia ao longo das investigações.Em uma delas, um amigo informa João Victor de Amaral Coelho, o irmão de Kauê, da morte de Gritzbach. Em seguida, João, referindo-se a Cigarreira, menciona que “seu pai” teria dito existir uma recompensa de R$ 3 milhões pela vítima.O rapaz também diz, na sequência da conversa, que Kauê estava naquele momento em uma festa, celebrando a execução do delator do PCC.Os três agentes presos durante a investigação negam o crime. Seus advogados, Renato Soares do Nascimento, e Mauro da Costa Ribas Júnior, reafirmam a inocência dos clientes, e dizem que apresentarão provas documentais e testemunhais durante o processo penal.A polícia, por outro lado, afirma ter provas de que eles estiveram em Guarulhos no dia do assassinato.Uma delas, anexada no relatório final, é uma foto tirada em um endereço próximo à residência do tenente Genauro que mostra uma grande quantidade de dinheiro no volante de um carro que seria, segundo o inquérito, do próprio PM.A imagem foi extraída de conversas apagadas no celular do agente, e as autoridades tentam determinar agora a procedência do dinheiro e se ele tem relação com o assassinato - visto que a força-tarefa já sabe que os executores receberam parte do pagamento em dinheiro vivo e parte em criptomoedas.Assista aos conteúdos da RECORD de graça e ao vivo no PlayPlus. Baixe o app aqui!