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Suspeito de integrar quadrilha que compra celulares roubados para fazer Pix é preso em São Paulo

De acordo com as investigações, os criminosos compram celulares roubados e pagam em drogas, após fazerem transferências

São Paulo|André Carvalho, da Agência Record

Celulares e drogas apreendidos pela polícia.
Celulares e drogas apreendidos pela polícia. Celulares e drogas apreendidos pela polícia.

Policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) prenderam, na tarde de quarta-feira (6), na região da Bela Vista, no centro de São Paulo, um homem suspeito de participar de uma quadrilha que compra celulares roubados com o objetivo de realizar transferência das contas das vítimas, via PIX.

Os policiais encontraram o suspeito com um Iphone furtado pela manhã, no bairro dos Jardins. De acordo com as investigações, os criminosos estariam monopolizando a receptação dos aparelhos e pagando em drogas. Em seguida, roubavam o dinheiro presente nas contas das vítimas por meio de uma transferência PIX .

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Os policiais da 2ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Crimes Patrimoniais de Intervenção Estratégica) realizaram levantamentos sobre a atividade criminosa, cujo objetivo é a obtenção de celulares por meio de roubo ou furto de senhas dos aplicativos de bancos instalados nos aparelhos. Os responsáveis por vender esses aparelhos estariam sendo pagos com drogas ilícitas.

Os policiais encontraram no local, além do Iphone furtado, 121 pinos de cocaína, três pacotes de maconha e sete porções de entorpecente sintético MDMA. Material já pronto para a venda. O envolvido admitiu o furto do aparelho, obtido durante uma ação em um cruzamento na avenida Brasil.

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As investigações também indicam que os celulares com maiores valores comerciais são encaminhados para quadrilhas especializadas, que os enviam para o exterior. O procedimento revela o motivo pelo qual poucos celulares são recuperados em solo nacional.

O indivíduo preso foi indiciado por furto qualificado, associação criminosa e tráfico de drogas.

Agora, as investigações prosseguem para identificar outros membros da associação criminosa.

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