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COP30: entenda os principais desafios do combate às mudanças climáticas

Evento começa na próxima segunda-feira (10) e recebe líderes de todo o mundo para debate sobre clima

Meio Ambiente|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Início da COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Belém (PA) na próxima segunda-feira (10).
  • Objetivo do evento é reafirmar o compromisso dos países em combater as mudanças climáticas.
  • Desafios incluem a lenta transformação afetando diferentes setores da economia e exigindo consenso entre nações.
  • Sem convenções climáticas, a situação ambiental global, especialmente em países vulneráveis como o Brasil, seria ainda mais crítica.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como COP30, começa já na próxima segunda-feira (10), em Belém (PA). O evento reforça o compromisso dos países participantes em frear as mudanças climáticas, cumprindo ações climáticas globais.

Mesmo com a urgência por ações que impeçam a deterioração do meio ambiente, o processo demanda tempo. É o que explica Beto Mesquita, membro da Coalizão Brasil e diretor de paisagens sustentáveis da Conservação Internacional Brasil, em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (5).


“É um processo de transformação que inevitavelmente é lento. Porque ele afeta diferentes setores e diferentes aspectos da economia, do desenvolvimento, da política, das estratégias de desenvolvimento regional e nacional”, diz Mesquita.

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A dificuldade é ainda maior quando se leva em conta o multilateralismo que o tema demanda. “As decisões não são tomadas por uma votação apenas, são tomadas por um consenso, são tomadas pelos acordos que estão estabelecidos, aterrissar esses acordos em cada uma das nações, fazer com que cada um dos países efetivamente implemente as suas medidas, é um tremendo de um desafio”, avalia o especialista.


Mesquita ainda diz que, sem as convenções sobre o clima, a situação global seria ainda pior, especialmente nos países “mais vulneráveis”, como o Brasil.

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