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Aneel anuncia que setembro terá bandeira vermelha patamar 2, mesmo nível de agosto

Nesse patamar, conta de luz tem cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos

Economia|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Aneel anuncia bandeira vermelha patamar 2 para setembro, com cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h consumidos.
  • Especialistas estavam divididos entre manter a bandeira vermelha 2 ou reduzir para bandeira vermelha 1.
  • Condições hidrológicas desfavoráveis exigem maior acionamento de usinas termelétricas, aumentando os custos de geração.
  • Previsões de chuva em 2024 pioraram, resultando em bandeira vermelha desde junho, com aumento para patamar 2 em agosto.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

SP - ENEL REAJUSTE / CONTA DE LUZ - ECONOMIA - A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta última terça-feira (01), o Reajuste Tarifário Anual de 2025 da Enel Distribuição São Paulo, concessionária responsável pela energia na capital e em 23 cidades da Grande São Paulo.
São atendidas 8 milhões de residências, ou seja, cerca de 18 milhões de pessoas, que representam um consumo de energia elétrica e atualmente um faturamento anual na ordem de R$ 22,01 bilhões. A decisão resultará em um aumento na conta de luz dos consumidores paulistas. 02/07/2025 - Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Aneel anunciou bandeira tarifária vermelha patamar 2 para setembro ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 2.7.2025

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta sexta-feira (29) a bandeira tarifária vermelha patamar 2 para o mês de setembro, o que representa uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. É o mesmo nível do mês de agosto.

Especialistas do setor elétrico estavam divididos entre apostas de manutenção da bandeira vermelha patamar 2 e a redução à bandeira vermelha 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 por 100 KWh.


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Dos cinco diferentes cenários traçados pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), três apontavam para acionamento da bandeira vermelha 2, e dois apontavam bandeira vermelha 1.

A Aneel voltou a mencionar que as condições de afluência dos reservatórios das usinas hidrelétricas, abaixo da média, não estão favoráveis para a geração de energia. Com isso, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, que têm maiores custos de geração.


O ano de 2024 foi encerrado com bandeira tarifária verde na conta de luz, mas, desde fevereiro, houve uma piora nas expectativas de chuva. Em junho foi acionada a bandeira vermelha patamar 1, seguindo o mesmo nível no mês seguinte. Em agosto houve elevação para o patamar 2.

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) verifica vários cenários hidrológicos de longo prazo para identificar eventual queda no volume de chuvas e no nível de reservatórios, sempre tentando prever os impactos e minimizar os riscos de uma crise hídrica.


O nível de aversão ao risco reflete diretamente na formação de preços de energia, o chamado Preço de Liquidação das Diferenças. Quanto maior o cenário de risco para o sistema, mais o preço tende a subir.

Na prática, isso indica maior despacho de termoelétricas e, na ponta, o acionamento de bandeiras tarifárias com custos adicionais para os consumidores.

Perguntas e Respostas

 

Qual foi o anúncio da Aneel para setembro?

 

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou que setembro terá bandeira tarifária vermelha patamar 2, com uma cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. Este é o mesmo nível da bandeira do mês de agosto.

 

Quais eram as expectativas dos especialistas sobre a bandeira tarifária?

 

Os especialistas do setor elétrico estavam divididos entre a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 e a possibilidade de redução para a bandeira vermelha 1, que teria uma cobrança adicional de R$ 4,46 por 100 kWh.

 

O que a CCEE indicou sobre os cenários de bandeira tarifária?

 

A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) traçou cinco cenários, dos quais três apontavam para o acionamento da bandeira vermelha 2 e dois para a bandeira vermelha 1.

 

Quais fatores influenciam a decisão da Aneel sobre a bandeira tarifária?

 

A Aneel mencionou que as condições de afluência dos reservatórios das usinas hidrelétricas estão abaixo da média, o que não favorece a geração de energia. Isso resulta na necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, que têm custos de geração mais altos.

 

Como foi a situação das bandeiras tarifárias nos meses anteriores?

 

O ano de 2024 começou com bandeira tarifária verde, mas desde fevereiro houve uma piora nas expectativas de chuva. Em junho, foi acionada a bandeira vermelha patamar 1, que se manteve em julho, e em agosto houve elevação para o patamar 2.

 

Qual é o papel do ONS na gestão do sistema elétrico?

 

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) analisa diversos cenários hidrológicos de longo prazo para prever possíveis quedas no volume de chuvas e no nível dos reservatórios, buscando minimizar os riscos de uma crise hídrica.

 

Como a aversão ao risco afeta os preços de energia?

 

O nível de aversão ao risco impacta diretamente a formação dos preços de energia, conhecido como Preço de Liquidação das Diferenças. Quanto maior o risco para o sistema, maior tende a ser o aumento dos preços, resultando em maior despacho de termelétricas e acionamento de bandeiras tarifárias com custos adicionais para os consumidores.

 

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