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Após veto de Lula à desoneração da folha, Bolsa no Brasil abre em queda

Problemas apontados nos Estados Unidos e planos de investimentos da Petrobras também levam Ibovespa para baixo

Economia|Do R7, com Reuters

O veto de Lula deve ser derrubado pelo Congresso, que aprovou com folga o projeto
O veto de Lula deve ser derrubado pelo Congresso, que aprovou com folga o projeto

A Bolsa de Valores abriu em queda nesta sexta-feira (24) após o veto do presidente Lula da Silva à prorrogação da desoneração fiscalda folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam no Brasil. Há risco de perda de 1 milhão de vagas.

Relatos de liquidez mais baixa em função de pregão reduzido em Nova York após forte alta do índice no mês até então e novo plano de investimentos da Petrobras também estão na mira dos investidores.

Vale e Eletrobras eram os principais pesos negativos ao índice. Banco do Brasil estava na ponta oposta.

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Em Wall Street, o mercado acionário volta a operar após o feriado de Ação de Graças, mas em pregão reduzido, até as 15h. Os principais índices abriram próximos da estabilidade.


Às 11h31, o Ibovespa caía 0,65%, a 125.756,84 pontos. O volume financeiro somava cerca de R$ 3,3 bilhões. A liquidez se mostra reduzida na sessão com pregão menor nos Estados Unidos após feriado, segundo analistas.

"O fluxo internacional [para a Bolsa] é importante, e esse fluxo ficou prejudicado ontem e hoje", afirmou Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos.

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Apesar do recuo no dia, o índice caminhava para alta de cerca de 0,8% na semana, a quinta semana consecutiva de ganhos. No mês, o Ibovespa subia mais de 11%, no que seria seu melhor desempenho desde novembro de 2020.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, conforme já publicado no Diário Oficial da União, embora a medida possa ser derrubada pelo Congresso.

O veto ocorreu em meio aos esforços de ajustes nas contas públicas lideradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Nesta manhã, Haddad disse a jornalistas que o veto foi necessário porque a medida é inconstitucional e prometeu apresentar uma alternativa ao benefício.

Na véspera, também saíram notícias sobre negociações que envolvem a chamada MP da subvenção, que muda as regras de tributação de benefícios fiscais.

"Segue o governo no esforço de fazer passar as medidas para responder ao rombo 'encomendado' para 2024. O problema é que as revisões de déficit da Fazenda — R$ 177 bilhões — nos mostram que o desafio vai se tornando mais árduo", disse a Mirae Asset, em nota a clientes.

Projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento aguarda assinatura de Lula

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