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Arrecadação de impostos cresce 6,67% e atinge R$ 280 bilhões em janeiro 

Dados foram divulgados nesta quinta-feira (22); no mesmo mês de 2023, Receita Federal havia registrado R$ 251 bilhões

Economia|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Arrecadação de impostos cresce 6,67%
Arrecadação de impostos cresce 6,67% Agência Brasil / Marcello Casal Jr.

A Receita Federal, ligada ao Ministério da Fazenda, informou nesta quinta-feira (22) que a arrecadação de impostos e contribuições federais no país cresceu 6,67% e atingiu R$ 280,6 bilhões em janeiro de 2024. A taxa de crescimento é real, ou seja, descontada da inflação que houve durante o período. Sem o impacto da inflação, o aumento teria sido de 11,48% na comparação anual.

De acordo com a pasta, as receitas administradas em janeiro pela Receita somam R$ 262.875 bilhões. As que são controladas por outros órgãos totalizam R$ 17,7 bilhões. Os destaques dos dados vão para o PIS/Pasep e a Cofins, que arrecadaram R$ 44 milhões, um crescimento real de 14,37%, e para a Previdência, cuja arrecadação ficou em R$ 53 milhões, um acréscimo real de 7,5%. 

Outro ponto de destaque é a arrecadação do IRRF – Rendimentos de Capital, com R$ 14 milhões, crescimento real de 24,41%. O IRRF – Rendimentos do Trabalho apresentou uma arrecadação de R$ 23 milhões, acréscimo real de 8,74%. As demais receitas administradas somam R$ 6,5 milhões, com crescimento real de 12,20%. 

Segundo a Receita, o desempenho da arrecadação em janeiro deste ano é motivado por diversos fatores, entre eles "comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam o recolhimento dos tributos; o crescimento da arrecadação do IRRF Capital em decorrência do disposto no artigo 28 da Lei 14.754/23 sobre a tributação de fundos de investimentos; a melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre a gasolina e o desempenho da arrecadação do IRPJ e da CSLL, em especial, do ajuste do IRPJ e da CSLL".

A arrecadação de impostos e contribuições federais no Brasil fechou 2023 em R$ 2,318 trilhões. O resultado representa uma queda real (descontada a inflação) de 0,12% na comparação com 2022, quando o recolhimento total de tributos bateu recorde e somou R$ 2,218 trilhões, em valores nominais. Com isso, o resultado de 2023 foi o segundo melhor da série histórica (iniciada em 1995) em termos reais, justamente atrás do desempenho de 2022. 

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