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Banco Central corta juros básicos a 5% ao ano, menor nível da história

Decisão pelo terceiro corte seguido de 0,5 ponto percentual da Selic foi tomada por unanimidade na penúltima reunião do Copom em 2019

Economia|Do R7

Mercado financeiro aposta em novo corte da Selic em 2019
Mercado financeiro aposta em novo corte da Selic em 2019 Mercado financeiro aposta em novo corte da Selic em 2019

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu nesta quarta-feira (30) pelo terceiro corte seguido de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira. A decisão derruba a Selic a 5% ao ano, menor patamar da história.

A decisão pelo novo corte da Selic foi aprovada pelo Copom de maneira unânime. Votaram o presidente do BC, Roberto Oliveira Campos Neto, e os diretores Bruno Serra Fernandes, Carlos Viana de Carvalho, Carolina de Assis Barros, Fernanda Feitosa Nechio, João Manoel Pinho de Mello, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Paulo Sérgio Neves de Souza.

Nas últimas três reuniões, o Copom reduziu a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual após a Selic permanecer por um ano e quatro meses sem alteração, em 6,5% ao ano.

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O novo corte de 0,5 ponto percentual da Selic já era previsto pelo mercado financeiro, que agora projeta uma nova redução dos juros na última reunião do ano e observa a Selic em 4,5% ao ano até o final de 2020.

Juros básicos

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A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

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A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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