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BC ainda estuda qual será impacto do consignado privado, diz diretor

Nilton David destaca que programa pode causar um pequeno incremento da renda disponível, sem grandes saltos do consumo

Economia|Do Estadão Conteúdo

BC ainda estuda qual será impacto do consignado privado Joédson Alves/Agência Brasil - 15.03.2024

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, disse nesta segunda-feira (31) que a autarquia ainda estuda qual será o impacto do novo consignado privado na economia. Na quinta-feira (27), o BC já havia informado que as projeções do RPM (Relatório de Política Monetária) não levaram em conta a nova modalidade.

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Em um evento online de um banco privado, o diretor disse que o programa pode causar um pequeno incremento da renda disponível, via redução dos custos de financiamento, sem grandes saltos do consumo. Em contrapartida, também poderia levar a uma alta do endividamento, com ganho de renda pontual.

“Nos nossos estudos ainda não temos uma conclusão com toda a convicção, estamos analisando”, disse David. “O RPM que a gente publicou não tem nenhum impacto do consignado ainda, mesmo porque a gente ainda está tentando entender, e aqui não é simplesmente o comportamento do tomador, também deveria levar em consideração do doador do crédito, se ele está mais interessado em trocar ou em incrementar.”

Câmbio flutuante dá ‘tranquilidade’, afirma diretor

O diretor de Política Monetária do Banco Central disse também que o regime de câmbio flutuante dá “tranquilidade” para o gerenciamento das reservas internacionais. David afirmou que as reservas estão em um bom nível, e não há razão para aumentar o colchão.


“Nesse momento eu entendo que as reservas estão em níveis confortáveis com essa política, ali tem tranquilidade, os poucos momentos onde eu tenho tranquilidade ali é por conta disso”, afirmou o diretor.

Indagado sobre a composição, David disse que a maior parte das reservas está em dólares porque esse colchão tem de estar na moeda dos passivos esperados, seja das empresas ou do governo. “Por hora, o dólar ainda é a moeda majoritária dos nossos passivos externos e também a moeda majoritária dos nossos termos de troca”, explicou.


O diretor ponderou, no entanto, que a composição das reservas pode ser atualizada ao longo do tempo, por decisão da diretoria colegiada. “O que vai nos pautar é a evolução do mercado internacional em termos de troca, se vai ou não alterar a moeda de troca”, afirmou.

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