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Bolsa brasileira cai mais de 10% e tem nova paralisação nesta quarta

Incertezas no mercado internacional por causa do novo coronavírus é responsável por altas e baixas dos mercados no mundo

Economia|Do R7

Circuit breaker virou rotina por causa do coronavírus
Circuit breaker virou rotina por causa do coronavírus

A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a ter um circuit breaker na manhã desta quarta-feira (18), após desvalorização de mais de 10% no preço das ações. As paralisações estão se tornando corriqueiras no mundo por causa da pandemia do novo coronavírus.

A oscilação é a marca de mais uma semana de nervosismo por causa do avanço da doença no mundo. Na terça-feira (17), o principal índice da Bolsa, o Ibovespa, subiu 4,85%, um dia depois de perder 13,92% de valor na segunda-feira (16).

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O pior pregão da Bolsa brasileira neste mês ocorreu na quinta-feira (12), quando as ações caíram quase 19%. Foram dois circuit breakers e faltou pouco para um terceiro, que representaria o adiamento definitivo das operações.


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A paralisação ocorre sempre que as negóciações despencam exageradamente. Após ultrapassar 10% de desvalorização, o pregão para por 30 minutos. Se depois do retorno voltar a cair mais de 15%, há uma segunda parada. Há ainda a chance de uma terceira e definitiva parada, por tempo indeterminado. Para isso é preciso que depois do segundo retorno o tombo supere 20%.

Dólar


O dólar bateu R$ 5,20 pela primeira vez na história às 9h44 desta quarta-feira (18) e renovou nova máxima recorde, com os investidores receosos sobre o impacto econômico do coronavírus e à espera da decisão de política monetária do Copom.

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Às 9h17, o dólar avançava 3,11%, a R$ 5,1581 na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro disparava 2,9%, a R$ 5,157.

Na máxima, logo após a abertura, a moeda norte-americana tocou R$ 5,1631 na venda, novo pico histórico.

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