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Copom inicia hoje reunião para definir taxa básica de juros

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central dizem que Selic deve permanecer em 6,5% ao ano

Economia|Da Agência Brasil

Selic deve continuar em 6,5% ao ano
Selic deve continuar em 6,5% ao ano

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) inicia nesta terça-feira (30), em Brasília, reunião para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. Na quarta-feira (31), às 18h, após a segunda parte do encontro, o comitê anunciará a decisão.

Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano. Em maio, após um ciclo de 12 quedas consecutivas, o Copom decidiu manter a Selic no atual patamar, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e serve de referência para as demais taxas da economia. Também é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação.


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Entretanto, segundo o BC, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

Preços


Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.


A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Em 2018, o centro da meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Para o mercado financeiro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, vai fechar o ano próximo ao centro da meta: 4,43%.

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