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Copom mantém taxa de juros em 6,5% ao ano pela 5ª vez seguida

Decisão tomada por unanimidade seguiu a expectativa do mercado. Próximo encontro do grupo acontece em dezembro deste ano

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Taxa Selic foi mantida pela 5ª vez consecutiva
Taxa Selic foi mantida pela 5ª vez consecutiva

O Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 6,5% ao ano pela quinta vez consecutiva.

A taxa segue neste patamar desde março deste ano, quando o BC decidiu reduzir a taxa vigente em 0,25 ponto percentual, para 6,5% ao ano.

A decisão do Copom, tomada por unanimidade, seguiu a expectativa do mercado de que a taxa fosse mantida. As próximas reuniões para estabelecer o valor da taxa básica de juros acontecem nos dias 11 e 12 de dezembro.

Em nota na qual justifica o veredito, o comitê avalia que os indicadores recentes “continuam evidenciando recuperação da economia brasileira, em ritmo mais gradual que o vislumbrado no início do ano”.


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“O Comitê avalia que diversas medidas de inflação subjacente se encontram em níveis apropriados, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”, afirma o documento.


Para os próximos anos, o Copom avalia que previsão de inflação na casa dos 4% ao longo dos próximos anos sugere para a manutenção da Selic em 6,5% ao ano e suba 1,5 ponto percentual, para 8% ao ano, em 2019. A projeção para 2020 e 2021 é de estabilidade da taxa.

Votaram pela manutenção da Selic o presidente do BC, Ilan Goldfajn, e os diretores Carlos Viana de Carvalho, Carolina de Assis Barros, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.


O que é a Selic?

A Selic é conhecida como táxa básica de juros, porque a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado.

A taxa básica de juros também serve como principal instrumento de para manter a inflação próxima da meta, que é de 4,5%. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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