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Coronavírus muda rotina de trabalho das empresas

Orientação pela redução do contato social fez com que muitos patrões adotassem o home office e extinguissem as reuniões presenciais

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Especialista vê indústria como setor mais prejudicado
Especialista vê indústria como setor mais prejudicado

O avanço da pandemia de coronavírus no Brasil e a recomendação do Ministério da Saúde para evitar a disseminação da doença no território nacional fez com que diversas empresas mudassem suas filosofias para manter seus funcionários distantes do vírus.

As principais mudanças nos ambientes de trabalho levaram em conta a redução do contato social. A orientação fez com que muitos patrões adotassem o home office e extinguissem as reuniões presenciais.

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Conhecido pela tradição de privilegiar o contado ao vivo, o BNI (Business Network Internacional) precisou apostar em um novo modelo de negócio para driblar a pandemia e manter a dinâmica de trabalho com uma ferramenta virtual.

"Apenas o mecanismo mudou. Quando for a hora certa, podemos voltar às reuniões presenciais. Mas voltaremos com uma poderosa consciência do que é possível para nós no futuro", afirma Ivan Misner, fundador do BNI.


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Na Partwork Associados, a opção dos diretores para preservar a saúde dos profissionais foi o home office. O CEO da empresa, Maurício de Luca, explica que a medida permanecerá até a redução da periculosidade de contágio pelo coronavírus.

"Como todos os nossos dados já ficam no servidor por conta da Lei Geral de Proteção de Dados, então é fácil promover essa mudança. Em dois dias conseguimos que todos funcionários trabalhassem de casa", comemora ele, que já avalia a possibilidade de contratar terceirizados para suprir a demanda que pode surgir em função da entrega das declarações de Imposto de Renda.


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O presidente da Asap (Aliança para a Saúde Populacional), Ricardo Ramos, avalia que as dinâmicas dentro das empresas estão se alterando a cada dia, conforme a evolução das medidas de restrição pelo coronavírus. "Observo um aumento da atividade de reuniões à distância como nunca antes e as pessoas estão se adaptando", afirma.

Para Ramos, a indústria é o setor mais prejudicado até o momento por não ter alternativas viáveis para manter a produção e evitar o desabastecimento. "O home office para os profissionais de serviços e o fechamento do comércio é obvio, mas a indústria tem alguns desafios importantes", afirma o administrador.

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