Custo da construção sobe, e preço médio do metro quadrado atinge R$ 1.767 no país
Valor médio é composto por R$ 1.014,31 dos materiais e R$ 752,78 de mão de obra com mestres de obra, pedreiros e pintores
Economia|Do R7
O Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) variou 0,63% em agosto, ficando 0,23 ponto percentual acima do índice de julho (0,4%). Esta taxa é a maior observada desde agosto de 2022. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado dos últimos 12 meses, o índice chegou a 3,12%, acima dos 2,66% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
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Em agosto do ano passado, o indicador registrou variação de 0,18%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.756,01 em julho para para R$ 1.767,09, em agosto, sendo R$ 1.014,31 relativos aos materiais e R$ 752,78 à mão de obra.
A parcela dos materiais, com taxa 0,5%, apresentou alta tanto em relação ao mês anterior (0,3%) quanto em relação ao resultado de agosto de 2023 (-0,14%). Essa é a maior taxa registrada desde outubro de 2022 neste segmento.
Já a mão de obra, com índice 0,81%, e dois acordos coletivos firmados, também registrou alta tanto em relação a julho (0,53%), quanto a agosto do ano anterior (0,64%).
Veja o preço médio do metro quadrado construído pelo país:
Estado ou região do país | Preço médio do metro quadrado construído (em R$) |
---|---|
Sergipe | 1.576,94 |
Pernambuco | 1.580,17 |
Alagoas | 1.588,38 |
Espírito Santo | 1.602,59 |
Bahia | 1.639,20 |
Região Nordeste | 1.643,19 |
Ceará | 1.646,06 |
Piauí | 1.647,04 |
Minas Gerais | 1.655,62 |
Rio Grande do Norte | 1.670,74 |
Paraíba | 1.694,91 |
Maranhão | 1.720,99 |
Mato Grosso do Sul | 1.738,68 |
Goiás | 1.742,71 |
Amapá | 1.761,39 |
Pará | 1.761,57 |
BRASIL | 1.767,09 |
Rio Grande do Sul | 1.769,02 |
Região Centro-Oeste | 1.784,93 |
Região Sudeste | 1.812,50 |
Região Norte | 1.815.94 |
Distrito Federal | 1.816,88 |
Amazonas | 1.816,93 |
Mato Grosso | 1.828,81 |
São Paulo | 1.867,85 |
Tocantins | 1.873,88 |
Região Sul | 1.891,57 |
Paraná | 1.895,83 |
Roraima | 1.911,46 |
Rondônia | 1.950,39 |
Acre | 1.950,92 |
Rio de Janeiro | 1.952,14 |
Santa Catarina | 2.011,30 |
A região Sul, influenciada pela alta nas categorias profissionais em seus três estados, ficou com a maior variação regional em agosto, 1,82%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados:
• Norte: 0,41%
• Nordeste: 0,38%
• Sudeste: 0,58%
• Centro-Oeste: 0,14%
Com alta nas categorias profissionais, o Paraná foi o estado com a maior taxa (2,84%) em agosto, seguido pelo Rio Grande do Sul (1,42%), sob as mesmas condições.