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Dólar cai 1%, a R$ 4,93, e Ibovespa fecha em alta, após dados da China

Índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 1,36%, a 116.883,34 pontos, recuperando parte da perda de mais de 2%

Economia|Do R7

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O dólar fechou a R$ 4,9308 na venda, com baixa de 1,03%
O dólar fechou a R$ 4,9308 na venda, com baixa de 1,03%

O dólar à vista fechou nesta segunda-feira com queda firme ante o real, pouco superior a 1%, com as cotações refletindo a busca por ativos de risco ao redor do mundo, após a China divulgar dados econômicos positivos, e em meio à expectativa pelos números de inflação nos Estados Unidos.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9308 na venda, com baixa de 1,03%. Na cotação máxima do dia, às 9h03, o dólar à vista foi cotado a R$ 4,9670 (-0,30%). Na mínima, às 13h18, a moeda atingiu R$ 4,9256 (-1,13%).


Já o Ibovespa fechou em alta, apoiado principalmente pela Vale, na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na Ásia, e também ajudada pelo alívio na curva de juros local (DIs) e ganhos em Wall Street.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,36%, a 116.883,34 pontos, recuperando parte da perda de mais de 2% acumulada na semana passada. O volume financeiro somou R$ 18,5 bilhões.


Na visão do analista da Ouro Preto Investimentos Sidney Lima, a bolsa refletiu uma melhora no sentimento nos mercados externos, além de divulgações na China, que renovaram expectativas de recuperação para a segunda maior economia do mundo.

Dados do governo chinês mostraram que os preços ao consumidor voltaram a subir em agosto, enquanto novos empréstimos bancários superaram as expectativas ao quase quadruplicarem em agosto em relação a julho.


Movimento do dólar

A moeda norte-americana oscilou no território negativo durante toda a sessão. Já no início do dia os investidores reagiam às notícias positivas que vinham da China.

O Escritório Nacional de Estatísticas da China informou que o índice de preços ao consumidor (IPC) voltou ao território positivo em agosto, quando subiu 0,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, após ter caído 0,3% em julho.


O índice de preços ao produtor (PPI) desacelerou as quedas e registrou baixa de 3,0% em agosto ante o mesmo mês do ano anterior, em linha com as expectativas, após queda de 4,4% em julho.

Além dos dados de inflação mais fortes, que sugerem certa reação da atividade econômica, a China apresentou bons números de novos empréstimos bancários em agosto e elevou o controle sobre compras de dólares por empresas chinesas, em montantes superiores a US$ 50 milhões, o que dava suporte ao iuan.

As notícias da China dispararam a busca por ativos de maior risco, como ações, moedas e títulos de países emergentes ou exportadores de commodities. No Brasil, isso se materializou na forte queda do dólar ante o real.

“As notícias mais positivas sobre a economia chinesa fizeram o dólar cair em todo o mundo”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Houve também algum fluxo de entrada de moeda física no Brasil”, acrescentou.

Além disso, investidores aguardavam pela divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA na quarta-feira, em busca de pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve.

Durante a tarde, os títulos norte-americanos precificavam 93% de chances de o Fed manter sua taxa básica na faixa entre 5,25% e 5,50% no encontro de política monetária de setembro.

No fim da tarde, o dólar caía ante praticamente todas as divisas com alguma relevância no mercado global.

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