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Dólar cai ao menor valor em pouco mais de 3 meses e fecha o dia abaixo de R$ 5,70

Moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 5,69, menor valor desde 7 de novembro do ano passado

Economia|Do R7, com Estadão Conteúdo


O dólar comercial fechou esta sexta-feira (14) em queda, cotado a R$ 5,69, o menor valor para a moeda desde 7 de novembro de 2024, quando foi cotado em R$ 5,67. O movimento é um reflexo da queda inesperada nas vendas do varejo dos Estados Unidos, que elevou as apostas de corte nos juros dos Estados Unidos neste ano, num contexto de permanência dos juros altos no Brasil.

Também influenciou para o resultado a divulgação da pesquisa Datafolha sobre a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mostrou que 41% dos entrevistados reprovam a gestão dele, o que é o maior número já registrado pelo levantamento considerando as três passagens de Lula pela Presidência da República.


O real, que na quinta-feira (13) tropeçou com a menção ao etanol brasileiro no memorando do presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobre tarifas recíprocas, nesta sexta apresentou o melhor desempenho entre as principais moedas emergentes e de países exportadores de commodities, seguido pelo dólar neozelandês, com ganhos pouco acima de 1%.

A moeda americana termina a semana com perdas de 1,68% em relação ao real, o que leva a queda em fevereiro a 2,41%. No ano, o dólar acumula desvalorização de 7,83%, após ter subido 27,34% no ano passado.


No cenário internacional, o dólar recuou diante de boa parte das moedas de países desenvolvidos após o mercado assimilar melhor o pacote de tarifas recíprocas anunciado pelo presidente Donald Trump, com prazo para negociações.

Os temores em torno do tarifaço de Donald Trump, e crescentes incertezas sobre os rumos da economia do México, que pode também ser afetada pelas deportações em massa e pelas renegociações do tratado comercial com os vizinhos do Norte, devem fazer com que investidores globais repensem alocações de capital no país.

A dúvida é se o Brasil vai se beneficiar desse fluxo, com temores sobre a situação fiscal do País, que também vem sendo alvo da política comercial da Casa Branca, como no caso das tarifas ao aço, alumínio e etanol, embora com menor impacto até agora que no México.

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