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Dólar cai pelo terceiro dia seguido e fecha em R$ 5,46, com mudança de tom de Lula

Dados de emprego dos EUA também influenciaram a moeda americana, que registrou baixa de 0,44%; Ibovespa teve alta pela 5ª vez seguida

Economia|Do Estadão Conteúdo


Dólar tem nova queda perto da estabilidade Valter Campanato/Agência Brasil - 08.03.2022

O dólar fechou o pregão nesta sexta-feira (5) negociado a R$ 5,462, uma baixa de 0,44% quando comparado ao dia anterior. Essa foi a terceira queda consecutiva da moeda americana, que na segunda-feira (1º) chegou a custar R$ 5,70, a maior alta do ano.

Pela manhã, o câmbio reverteu a tendência de queda e atingiu a marca de R$ 5,52. Mas, perto das 17h, o dólar passou a cair 0,47%, a R$ 5,4613. Na mínima, foi a R$ 5,4588.

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No cenário doméstico, o mercado voltou a focar na movimentação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, em Osasco (SP), ele declarou que a economia não entrará em colapso e que não adianta discutir responsabilidade fiscal com ele. “Se tem uma coisa que eu aprendi com a dona Lindu [a mãe do presidente], foi responsabilidade fiscal, cuidar do meu pagamento, do meu salário, da minha família. E hoje a minha família é o Brasil”, afirmou, durante um evento no campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Só vai dar certo se a economia estiver arrumada. Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora por causa do cartão de crédito, a economia vai quebrar. E no meu governo não vai quebrar porque temos responsabilidade de cuidar deste país”, completou. A fala de Lula ocorre após dias de tensão com setores do mercado, em meio a incertezas sobre a responsabilidade fiscal do governo. Com apostas de que há um risco fiscal elevado no país, houve uma forte valorização do dólar e um aumento nas taxas dos contratos de juros futuros nas últimas semanas.


No cenário externo, os investidores ficaram de olho no payroll, os dados de mercado de trabalho dos Estados Unidos. Em junho, foram criados 206 mil novos postos de trabalho fora do setor agrícola nos EUA. Embora esse número represente uma desaceleração em relação aos 218 mil empregos gerados em maio, o indicador superou a expectativa do mercado, que projetava a criação de 191 mil vagas. Além disso, a taxa de desemprego subiu de 4,0% para 4,1%, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA.

Já o Ibovespa fechou pela quinta vez consecutiva em alta nesta sexta-feira, com uma valorização semanal de 1,93%. O índice recuperou o fôlego com a redução da tensão fiscal doméstica, após o presidente Lula demonstrar apoio ao ajuste nas contas públicas. A queda do dólar e o recuo dos juros também o apoiaram. A principal referência da B3 recuou 0,05%, aos 126.101,05 pontos, oscilando entre máxima de 126.661,59 e mínima de 125.556,48 pontos.

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