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Dólar recua em linha com exterior, mas desacelera à espera de Haddad

Moeda americana passou por turbulências na sexta-feira (27), após Lula dizer que o governo não precisa cumprir meta de déficit-zero

Economia|Do R7

Governo não irá cumprir promessa de dívida zerada em 2024, dizem econoministas ao R7
Governo não irá cumprir promessa de dívida zerada em 2024, dizem econoministas ao R7 Governo não irá cumprir promessa de dívida zerada em 2024, dizem econoministas ao R7

O dólar recuava ante o real na manhã desta segunda-feira (20), seguindo o sinal da moeda americana no exterior. Mas o ajuste perdeu força e a divisa americana caía 0,25% por volta das 9h30, a R$ 5, após mínima a R$ 4,97 (-0,80%).

Os investidores locais estão na expectativa por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sexta-feira, 27, o presidente disse que o governo "dificilmente" cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024.

O Ministério da Fazenda convocou uma coletiva de imprensa com Haddad para esta manhã. É esperado ainda no mercado o anúncio dos indicados para diretorias do Banco Central. Entre os cotados está o professor de economia Paulo Picchetti, que substituiria Fernanda Guardado na diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, segundo a Folha de S.Paulo.

Também é monitorada a valorização dos rendimentos dos títulos de dívida e mudanças nas projeções para Selic e IPCA 2024 no boletim Focus.

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O documento do Banco Central mostrou elevação da projeção mediana do mercado para a taxa Selic terminal no atual ciclo de flexibilização, de 9,00% para 9,25% ao fim de 2024 e das expectativas para IPCA de 2024, de 3,87% para 3,90%, o que deixa a inflação mais acima do centro da meta do ano que vem, de 3,00%.

Lá fora, a moeda americana opera em baixa frente divisas principais e alguns pares do real, como peso mexicano, rublo e rand sul africano, em meio a apetite por risco.

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Em semana mais curta no País pelo feriado de Finados na quinta-feira, os investidores aguardam decisões de juros nos EUA e Brasil, na quarta-feira, Inglaterra, na quinta-feira, e Japão, na terça.

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Para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a expectativa é de manutenção de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, e para o Copom (Comitê de Política Monetário) brasileiro, novo corte de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 12,25% ao ano.

Nesta segunda, no mercado de câmbio, o Banco Central começa a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 2 de janeiro de 2024, no montante de US$ 15,5 bilhões (309.360 contratos). No leilão de hoje serão ofertados até 16 mil contratos (US$ 800 milhões), às 11h30.

O IGP-M acelerou a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro. abaixo da mediana de estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,58%. No acumulado em 12 meses, o índice tem queda de 4,57%, ante contração de 5,97% registrada em setembro.

O Icom (Índice de Confiança do Comércio) recuou 3,0 pontos na passagem de setembro para outubro, a segunda queda consecutiva, para 89,2 pontos.

O ICS (Índice de Confiança de Serviços) recuou 1,6 ponto na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, para 95,3 pontos.

Às 9h40 desta segunda, o dólar à vista caía 0,20%, a R$ 5. O dólar para novembro cedia 0,34%, a também R$ 5.

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