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Dólar salta 1% e fecha cotado acima de R$ 4 pela 1ª vez em 8 meses

Alta de 1,01% levou moeda norte-americana a R$ 4,0366, maior patamar de fechamento desde o dia 28 de setembro do ano passado

Economia|

Dólar marcou R$ 4,04 na máxima da sessão
Dólar marcou R$ 4,04 na máxima da sessão Dólar marcou R$ 4,04 na máxima da sessão

O dólar saltou mais de 1% nesta quinta-feira (16) e fechou o dia cotado acima dos R$ 4 pela primeira vez desde a véspera do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018.

Na sessão, a moeda norte-americana à vista fechou em alta de 1,01%, negociado a R$ 4,0366, maior nível de fechamento desde 28 de setembro passado, quando terminou em R$ 4,0371.

Na máxima desta quinta-feira, a cotação da moeda norte-americana bateu R$ 4,0425, com valorização de 1,16%. Na B3, o dólar futuro subia 0,85%, a R$ 4,042 ao final do dia.

Preocupação política derruba Bolsa ao menor nível do ano

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A moeda norte-americana rompeu a barreira dos R$ 4 ainda pela manhã. Mas, diferentemente dos últimos pregões, a disparada para esse nível não atraiu fluxo relevante de tesourarias bancárias e exportadores na ponta de venda.

Com a típica queda de volumes durante a tarde e sem oferta de moeda no mercado, o dólar teve espaço livre para continuar a escalada, em sintonia com um dia negativo para os mercados brasileiros em geral.

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"Não dá mais para dizer que esse patamar está 'torto'. O nível de risco aumentou, e o mercado se ajusta a isso. É reação à piora de fundamento", disse Ronaldo Patah, estrategista de investimentos do UBS Wealth Management.

Além do cenário externo mais conturbado, o câmbio tem reagido à deterioração do cenário local, com rebaixamentos sequenciais nas projeções para a economia em meio a frequentes reveses na articulação política do governo.

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A confiança do mercado após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, em outubro do ano passado, levou o dólar a uma mínima em torno de R$ 3,65 no fim do último mês de janeiro.

Desde então, contudo, o Executivo tem acumulado derrotas no Congresso, sem uma base consolidada e com ameaças persistentes de diluição adicional da proposta da reforma da Previdência.

Como resultado, o dólar anulou toda a queda vista após a eleição de Bolsonaro. E, desde a mínima deste ano, já sobe 10,33%.

Citando o ambiente piorado para as negociações em prol da reforma da Previdência, o Bank of America Merrill Lynch aumentou nesta quinta-feira a estimativa para o dólar ao fim do ano. O banco agora espera taxa de R$ 3,80 ao término de 2019, ante prognóstico anterior de R$ 3,60.

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