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Dólar sobe e chega a R$ 3,91 após preocupações com Turquia

Moeda apresentou alta esta manhã após o presidente dos EUA dobrar a cobrança de tarifas sobre aço e alumínio turcos

Economia|Do R7

Moeda sumiu em meio à questões envolvendo a Turquia
Moeda sumiu em meio à questões envolvendo a Turquia Moeda sumiu em meio à questões envolvendo a Turquia

O dólar opera com alta nesta segunda-feira, já tendo alcançado o patamar de R$ 3,91 na máxima da sessão, com a situação da Turquia criando risco aos mercados globais, em especial nos países emergentes.

Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou através do Twitter ter dobrado as tarifas sobre o aço e alumínio turcos, para 50% e 20% respectivamente.

Às 11h15, o dólar avançava 0,96%, a R$ 3,90 reais na venda, depois de acumular ganhos de mais de 4% na semana passada. Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,91 reais. O dólar futuro avançava cerca de 0,90%.

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"A preocupação se refere à exposição de bancos da zona do euro aos títulos turcos. Isso mesmo com o banco central turco estabelecendo medidas emergenciais", afirmou, em relatório, o economista-chefe do Home Broker ModalMais, Alvaro Bandeira.

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A lira turca despencando frente ao dólar neste pregão, já tendo recuado mais de 40% neste ano, devido às preocupações com a influência do presidente turco, Tayyip Erdogan, sobre a economia, suas repetidas solicitações por taxas de juros mais baixas e o agravamento dos laços com os Estados Unidos.

Nesta sessão, o banco central turco diminuiu as taxas de depósitos compulsórios para os bancos, além de se comprometer a fornecer liquidez necessária para os bancos e tomar todas as medidas necessárias para manter a estabilidade financeira, mas o mercado seguia nervoso.

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O temor de que a crise turca se espalhe pelos países emergentes fazia com que o dólar subisse frente ao rand sul-africano e ao peso mexicano.

Internamente, com a agenda esvaziada, os investidores mantinham o foco na cena eleitoral doméstica, nesta semana em que os candidatos à Presidência têm de registrar suas candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 4,8 mil swaps cambiais tradicionais — que são equivalentes à venda futura de dólares — para rolagem do vencimento de setembro, no total de US$ 5,255 bilhões.

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