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Exxon deixa joint ventures na Rússia por sanções

Economia|Do R7

Por Ernest Scheyder e Olesya Astakhova

HOUSTON/MOSCOU (Reuters) - A ExxonMobil vai deixar alguns negócios na Rússia em sociedade com a petroleira local Rosneft [TNKBP.UL], citando sanções ocidentais ao país impostas inicialmente em 2014, enquanto a companhia russa disse que a saída irá resultar em sérias perdas para sua sócia norte-americana.

O movimento é uma guinada para a Exxon, que se opôs às sanções contra a Rússia pela invasão da Crimeia com o argumento de que elas penalizariam injustamente empresas dos EUA, enquanto deixariam empresas de energia estrangeiras rivais operarem no país, o maior produtor global de petróleo.

As sanções, no entanto, já estavam reduzindo o ritmo de trabalho em um projeto da Exxon e da Rosneft, uma grande descoberta no mar de Kara, acima do Círculo Ártico.


A Rosneft, maior petroleira russa, disse no ano passado que pretendia retornar as operações nesse projeto em 2019.

A saída da Exxon dos projetos não irá afetar o projeto de Sakhalin, na costa leste da Rússia, disseram porta-vozes da Exxon e da Rosneft.


Sakhalin-1 opera em um regime de partilha da produção desde meados dos anos 1990, e atualmente produz cerca de 200 mil barris de petróleo por dia.

Representantes do Departamento de Estado dos EUA e do Tesouro não comentaram de imediato. As joint ventures que a Exxon deve deixar foram fechadas quando o atual secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, era o presidente-executivo da Exxon.


"Ela (Exxon) vai sofrer sérias perdas como resultado dessa decisão", disse um porta-voz da Rosneft, Mikhail Leontyev.

O porta-voz disse que a Exxon foi forçada a tomar o que chamou de uma decisão previsível e confirmou que o movimento não afeta a joint venture Sakhalin-1.

A Exxon disse que irá começar formalmente o processo de saída das joint ventures neste ano.

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