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Guedes reforça aumento do salário mínimo e das aposentadorias acima da inflação

A empresários mineiros, ministro da Economia critica fake news contra ele e ressalta que arrefecimento da pandemia vai permitir reajustes reais a partir de 2023

Economia|Do R7

"Não tem nenhum plano secreto", garante Paulo Guedes
"Não tem nenhum plano secreto", garante Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou nesta quarta-feira (26) as fake news atribuídas a ele e garantiu que o salário mínimo e os benefícios pagos a aposentados e pensionistas serão reajustados acima da inflação a partir de 2023.

“Se nós demos aumentos para salário mínimo, para aposentadorias e benefícios durante a tragédia e a guerra, agora que a pandemia foi embora nós vamos dar um aumento acima da inflação”, afirmou durante apresentação na Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais).

Guedes classificou as afirmações contrárias à proposta de reajuste como fake news e pediu à população que não acredite nas mentiras. Para o ministro, o plano econômico defendido por ele é conhecido por todos. “O que nós estamos fazendo é o que vamos continuar fazendo”, garantiu.

“As pessoas que não se contentam só em roubar materialmente começam a roubar o espírito e a tranquilidade do cidadão e da família. Não tem nenhum Plano Guedes, não tem nenhum plano secreto”, esbravejou o ministro.


Ele também criticou as declarações de que haverá um aumento de impostos em um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro, que concorre à eleição presidencial. "Estamos reduzindo os impostos e vamos elevar a faixa de isenção, exatamente para os mais vulneráveis não pagarem mais", disse, ao citar Tiradentes como o primeiro a se rebelar contra a alta dos impostos.

O ministro também defendeu o governo como o mais responsável pela liberdade do povo e das empresas. "Nós representamos essa filosofia de liberdade de opinião, liberdade de imprensa, liberdade econômica e liberdade religiosa. É a terra da liberdade", afirmou.


Inflação e crescimento

Guedes também comemorou a situação atual do Brasil e ressaltou que a economia nacional atravessa uma retomada pós-pandemia de maneira mais saudável do que a maioria dos países desenvolvidos.

"Nós estamos crescendo mais do que as sete maiores economias do mundo, incluindo a China. Apenas três países têm a inflação menor do que a nossa: Japão, China e Arábia Saudita", disse o ministro.

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