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Inflação do aluguel recua na primeira prévia de maio

Carnes e frangos foram os itens que mais pressionaram o indicador

Economia|Do R7

Outros produtos, como tangerina e ovos, tiveram queda nos preços
Outros produtos, como tangerina e ovos, tiveram queda nos preços

A inflação do aluguel, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), subiu 0,51%, na apuração referente à primeira prévia de maio. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 1,03%.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. E o período avaliado compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, abril neste caso.

O indicador é formado pela média aritmética ponderada de três outros índices de preços: o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) com 60%, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) com 30% e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) com 10%.

O IPA registrou variação de 0,56%, no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês de abril, o índice variou 1,28%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,80% para 0,90%.


Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,70% para 2,28%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,05%, ante 1,48%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo suprimentos, que passou de 5,14% para -0,08%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,50%. No mês anterior, a taxa foi de 1,61%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: soja (em grão) (4,43% para -4,05%), milho (em grão) (1,00% para -5,21%) e café (em grão) (4,40% para -1,69%). Em sentido oposto, vale mencionar: leite in natura (1,17% para 4,37%), minério de ferro (1,93% para 3,67%) e minério de cobre (4,55% para 15,86%).


O IPC apresentou taxa de variação de 0,47%, no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,53%. Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,39% para 0,43%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,46% para 0,79%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,32% para 0,10%) e Despesas Diversas (0,44% para 0,42%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: frutas (1,78% para -5,10%) e serviço religioso e funerário (1,29% para 0,83%), respectivamente.


Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

- Vestuário (-0,65% para 1,31%);

- Educação, Leitura e Recreação (-0,46% para 0,33%);

- Saúde e Cuidados Pessoais (1,07% para 1,62%);

- Transportes (0,19% para 0,22%); e

- Comunicação (-0,02% para 0,08%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,44% para 1,82%), passagem aérea (-20,03% para -7,57%), medicamentos em geral (1,31% para 4,37%), tarifa de ônibus urbano (-0,33% para 0,58%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,34% para 0,69%), respectivamente.

O INCC registrou, no primeiro decêndio de maio, taxa de variação de 0,27%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,69%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de 0,92%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 0,02%, em maio. No mês anterior, este índice variou 0,48%.

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