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Loja de carro não entrega documento para cabeleireira e caso vai parar na delegacia

Consumidora pagou R$ 25 mil e o carro está quebrada na garagem há um ano

Economia|Do R7

A consumidora esperou por 2h e o caso foi parar na delegacia
A consumidora esperou por 2h e o caso foi parar na delegacia

A cabeleireira Vanessa Araújo dos Santos decidiu trocar de carro e procurou uma loja especializada que fica na avenida Indianópolis, na zona Sul da capital. Como entrada para comprar um Volkswagem Fox ano 2009, ela deu o carro de entrada, avaliado em R$ 8 mil, mais um valor de R$ 4 mil em dinheiro. 

"O restante até completar os R$ 25 mil que a loja pediu, eu paguei em prestações", disse a cabeleireira, porém, no mesmo dia em que pegou o carro já percebeu alguns problemas no veículos. "Fazia muitos barulhos e já faz um tempo que nem consigo mais tirar da garagem", disse.

Além dos problemas mecânicos, a documentação do carro ainda não está regularizada, um ano após a compra. "Meu sentimento é de tristeza. Não tenho carro por luxo, é por necessidade. Já tentei resolver a situação com a loja, mas eles não me atendem", disse.

O Xerife do Consumidor, Jorge Wilson, do programa Balanço Geral, da TV Record, acompanhou a consumidora até a loja Dubai Veículos para ajudar na solução do problema. 


O dono da loja que se apresentou como Marlon, foi rude e disse que já sabia do problema da Vanessa, mas não iria fazer nada porque o proprietário do veículo havia morrido e o inventário não estava pronto ainda. Sem o inventário, que está em tramitação na Justiça, a transferência da documentação não seria feita.

"Não existe nada na lei que obrigue a consumidora a esperar o inventário. Era obrigação da loja se certificar que o veículo tinha todas as condições necessárias para ser vendido", afirmou Jorge Wilson.


O lojista então disse que iria consultar o departamento jurídico para propor uma solução. A cabeleireira não quer mais o carro e exige o seu dinheiro de volta, corrigido como diz o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Depois de esperar quase duas horas sem uma definição satisfatória para o caso, o Xerife do Consumidor ligou para a polícia e denunciou a loja. Com a chegada de duas viaturas da PM, o dono teve que ir até a 16ª delegacia de policia, onde foi feito um boletim de ocorrência. 

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