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Mapa do emprego mostra que Sul tem maior crescimento em vagas

De acordo com um levantamento feito pela Catho, as oportunidades de trabalho estão nas áreas de finanças, comercial, logística e TI

Economia|Do R7

Setores de finanças e contabilidade abriram mais vagas
Setores de finanças e contabilidade abriram mais vagas Setores de finanças e contabilidade abriram mais vagas

Um levantamento realizado pela Catho, empresa de recrutamento online, mostra que a região Sul é a mais aquecida em oportunidades, com aumento de 7% nas vagas de trabalho, no primeiro semestre de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018. O número é maior que a média do país, que obteve crescimento de 5%.

Leia também: Mutirão do Emprego oferecerá 6 mil vagas em agosto

A região Sudeste vem em seguida, com aumento de 6%. Já o cenário do emprego nas demais regiões ficou estagnado, como no Nordeste (1%), Norte (0%) e Centro Oeste (-3%).

Leia também: Número de vagas com carteira assinada cresce em menor ritmo 

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Entre as áreas que mais abriram oportunidades de vagas, destacam-se os setores de finanças e contabilidade (23%), comercial e vendas (20%), logística e suprimentos (13%) e TI (8%).

Segundo a Catho, a área de TI é a que tem aberto cada vez mais oportunidades de emprego, porque integra diversos setores de trabalho, como as áreas de indústria, serviços, saúde, comunicação, entre outros. 

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"Sul tem maior formalização", diz Fabrício Kuriki
"Sul tem maior formalização", diz Fabrício Kuriki "Sul tem maior formalização", diz Fabrício Kuriki

"Os indicadores de atividade econômica mostram que a região Sul já vem apontando tendências de crescimento em diversos setores nos últimos dois anos. A atividade industrial e o volume de vendas no varejo vêm puxando a economia da região, que influencia diretamente o mercado de trabalho", afirma Fabrício Kuriki, gerente de BI da Catho.

O Sul conta com uma taxa de participação da força de trabalho acima da taxa brasileira, segundo dados do IBGE. "Também conta com uma maior formalização do mercado de trabalho, onde o percentual de ocupados com carteira assinada no setor privado é mais alto comparado com outras regiões", explica Kuriki.

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A expectativa agora, com as reformas da Previdência e Tributária, além das novas medidas, como a liberação do saque do FGTS, anunciadas pelo governo, é que a economia volte a crescer, com reflexo no mercado de trabalho.

"Outro cenário possível é que a medida que a economia reaqueça e a parcela de desalentados volte ao mercado de trabalho, haja ainda uma pressão inicial sobre a taxa de desemprego. E espera-se que com a divulgação de novas vagas, essa demanda por emprego seja suprida ao longo do tempo", avalia 

Cadastro Geral

O Brasil abriu 48.436 vagas com carteira assinada em junho deste ano, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na última quinta-feira (25). Este é o melhor resultado para o mês desde 2014.

No primeiro semestre deste ano, foram criados 408.500 empregos. Já nos últimos 12 meses, houve crescimento de 524.931 vagas.

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