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Mercado financeiro prevê queda de 4,66% na economia em 2020

Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,00%. Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB, de alta de 3,31%

Economia|

Boletim Focus é divulgado toda segunda-feira
Boletim Focus é divulgado toda segunda-feira Boletim Focus é divulgado toda segunda-feira

Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração de 4,80% para queda de 4,66%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,00%. Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB (Produto Interno Bruto), de alta de 3,31%. Quatro semanas atrás, estava em 3,47%.

No Focus divulgado nesta segunda-feira, 16, a projeção para a produção industrial de 2020 foi de baixa de 5,49% para retração de 5,34%. Há um mês, estava em baixa de 5,98%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 4,00% para 3,72%, ante 4,27% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 67,74% para 67,00%. Há um mês, estava em 67,40%. Para 2021, a expectativa foi de 70,00% para 69,60%, ante 70,00% de um mês atrás.

Déficit primário

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O Relatório de Mercado Focus trouxe ainda alteração na projeção para o resultado primário do governo em 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano passou de 11,90% para 12,00%. No caso de 2021, seguiu em 3,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 12,00% e 3,00%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2020 foi de 15,70% para 15,56%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2021, passou de 6,75% para 6,60%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 15,80% e 6,87%, nesta ordem.

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O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Os avanços nas projeções nos últimos meses refletem a expectativa de que, com o aumento das despesas do governo durante a pandemia do novo coronavírus, o País terá um cenário fiscal ainda mais difícil.

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Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2020 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 57,90 bilhões para US$ 57,73 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 57,56 bilhões. Para 2021, a estimativa de superávit foi de US$ 55,00 bilhões para US$ 55,10 bilhões. Há um mês, estava em US$ 55,00 bilhões.

No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 4,00 bilhões para US$ 3,60 bilhões, ante US$ 6,71 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo passou de US$ 19,20 bilhões para US$ 17,75 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 17,00 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 seguiu em US$ 50,00 bilhões. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2021, a expectativa foi de US$ 65,00 bilhões para US$ 60,00 bilhões, ante US$ 65,00 bilhões de um mês antes.

Dólar

A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 5,45 para R$ 5,41, ante R$ 5,35 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio seguiu em R$ 5,20, ante R$ 5,10 de quatro pesquisas atrás.

Selic

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Já a projeção para a Selic no fim de 2021 permaneceu em 2,75% ao ano, ante 2,50% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023 seguiu em 6,00%, ante 5,50% de quatro semanas atrás.

Em outubro, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central disse que "a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".

No grupo dos analistas que mais acertam as projeções de médio prazo no Focus (Top 5), a mediana da taxa básica em 2020 seguiu em 2,00% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2021, permaneceu em 2,25% ao ano, ante 2,00% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2022 no Top 5 permaneceu em 4,00%. Há um mês, estava no mesmo patamar. No caso de 2023, seguiu em 4 75%, igual a quatro semanas antes.

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