Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Obstáculo para votar reforma tributária seria ‘retrocesso’ ao país, afirma Pacheco

Presidente do Senado disse que regulamentação do texto seria forma de ‘coroar’ agenda de reformas estruturantes

Economia|Do Estadão Conteúdo

Presidente do Senado ressaltou importância da reforma tributária Pedro Gontijo/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta terça-feira (5) que parlamentares e setores econômicos não coloquem “obstáculo intransponível” para votar a regulamentação da reforma tributária. “Isso seria um retrocesso ao nosso país, porque é a reforma mais difícil de ser feita e conseguimos fazer a partir de uma união muito saudável”, declarou.

Leia também

A fala se deu no 2º Simpósio da Liberdade Econômica, em Brasília junto do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), do secretário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e do senador Efraim Filho (União Brasil-PB).

Pacheco defendeu que o Brasil conseguiu aprovar uma série de reformas econômicas nos últimos 10 anos, mesmo com turbulências políticas.

“A despeito de, nos últimos 10 anos o Brasil ter vivido turbulências, com impeachment de presidente, cassação de presidente da Câmara, prisão de ex-presidentes, pessoas indo às ruas insatisfeitas com a política, com uma crise sanitária que fez com que mudássemos nossos comportamentos, com ataques inimagináveis à democracia, o Brasil foi capaz de promover reformas estruturantes”, afirmou o presidente do Senado.


Pacheco citou uma série de propostas, que vão desde o teto de gastos e a reforma trabalhista, no governo de Michel Temer (MDB), a reforma da Previdência, no governo de Jair Bolsonaro (PL), e os projetos de transição energética (como o do combustível do futuro e do hidrogênio verde), o arcabouço fiscal e a reforma tributária, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente do Senado disse que a regulamentação da reforma tributária seria uma forma de “coroar” essa agenda de reformas estruturantes. “Ela é muito importante, longe de ser perfeita e ideal, mas importante para gerarmos uma nova era de expectativa” disse, alegando que “nada será definitivo ou imutável” no texto.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.