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Pagar dívida, investir ou gastar? Veja o que fazer com a restituição

A melhor decisão varia de pessoa para pessoa, a depender da situação financeira de cada uma; entenda

Economia|Do R7

Valor é pago conforme indicação na declaração
Valor é pago conforme indicação na declaração Valor é pago conforme indicação na declaração

A Receita Federal paga nesta sexta-feira (29) o quinto e último lote da restituição do IR (Imposto de Renda) 2023. Serão beneficiados 1.261.100 contribuintes, com crédito bancário total de quase R$ 2 bilhões.

O montante será depositado na conta do contribuinte ou transferido por chave Pix, conforme o que tiver sido indicado na declaração.

Para saber se você já foi contemplado em um dos cinco lotes de restituição do Imposto de Renda 2023, basta acessar a página da Receita Federal na internet. Também é possível fazer a consulta pelo aplicativo do órgão, disponível para Android e iOS.

Caso o contribuinte não apareça em nenhuma das listas, isso significa que ele caiu na malha fina e terá que acertar as contas com o Leão. Para saber se a declaração está retida, é possível conferir a situação na página da Receita na internet, clicando em “Meu Imposto de Renda".

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Se você estiver entre eles, já sabe o que fazer com a grana? Será que é melhor gastar tudo, guardar tudo, investir ou pagar dívidas?

Para José Ornelas, professor do curso de ciências contábeis da Faculdade Anhanguera, a melhor opção quando o consumidor recebe recursos esporádicos, sem dúvida, é quitar dívidas. Ele cita as seguintes razões para escolher essa opção.

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Para quem tem dívidas

• Dificilmente um investimento vai render mais do que os juros que você paga em empréstimos ou financiamentos.

• Existe a possibilidade de conseguir descontos nos valores em aberto.

"Fazer investimentos é uma boa estratégia para reservas de emergência, protege você e sua família em situações de urgência, de perda de fonte de renda ou de ter problema grave com saúde. Também serve para conseguir menores taxas para dívidas futuras. Investimentos são garantias que reduzem as taxas dos juros", conclui o professor.

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Reserva de emergência

Para Antonio Sanches, analista da Rico, o valor da restituição é uma oportunidade para criar uma reserva de emergência. O dinheiro guardado pode ser usado em caso de necessidade de última hora, como um acidente, um problema na casa etc.

"Para quem não tem dívidas, o primeiro passo é criar a reserva de emergência. Esse valor ajudará a manter a pessoa preparada para os imprevistos, diminuindo assim os riscos de contrair uma dívida que não estava planejada", afirma o analista.

Com a atual taxa de juros, a reserva de emergência ainda será bem remunerada, segundo Sanches. "O Tesouro Selic é uma boa recomendação para a reserva de emergência. Principalmente por contar com um resgate em um dia útil, ideal para emergências e oportunidades", acrescenta.

• Quitar dívidas antes de investir é a possibilidade de ter um planejamento financeiro para poupar recursos e fazer investimentos com qualidade no futuro.

• Aproveitar as oportunidades atuais que os credores e o governo estão oferecendo aos consumidores — por exemplo, o programa Desenrola Brasil.

Para quem não tem dívidas

Para o contribuinte que não tiver dívidas e quiser fazer investimentos, as dicas do professor são as seguintes:

• procurar um investimento sem a incidência do Imposto de Renda. Exemplos: LCI (letras de câmbio imobiliários) e LCA (letras de câmbio do agronegócio). Essas aplicações contam com rendimentos prefixados e alto grau de segurança;

• procurar um investimento com rendimentos prefixados, ou seja, taxas já estabelecidas conforme o prazo das aplicações, que vão garantir o ganho sobre o valor aplicado — por exemplo, certificado de depósito bancário (CDB);

• evitar investimentos com renda variável, pois os riscos em razão da oscilação do mercado, por causa do momento político e econômico do país, afetam consideravelmente os investimentos. Exemplo: compra de ações.

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