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PIB brasileiro avança 1,1% no segundo trimestre, mostra FGV

Soma de todos os bens e serviços produzidos na economia nacional entre os meses de abril e junho foi estimada em R$ 4,6 bilhões

Economia|Do R7

Economia brasileira perdeu força ao crescer 0,1% em junho
Economia brasileira perdeu força ao crescer 0,1% em junho

A economia brasileira cresceu 0,1% em junho e fechou o segundo trimestre com alta de 1,1%, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo Monitor do PIB (Produto Interno Bruto), da FGV (Fundação Getulio Vargas)

Em termos monetários, estima-se que a produção da economia nacional entre os meses de abril e junho tenha somado R$ 4,6 bilhões. Na comparação anual, a economia cresceu 3% no segundo trimestre e 2,7% em junho. 

Para Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o dado positivo é o desempenho das três grandes atividades econômicas. Ela, no entanto, destaca a redução do ritmo da atividade econômica devido aos juros, que estão em patamares elevados, e a despeito da expectativa de redução do ritmo inflacionário. 

"Pela óptica da demanda, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo são os principais componentes a explicar o crescimento do PIB no trimestre. Pode-se destacar que os estímulos aplicados à economia, como a liberação do FGTS e a redução dos preços de alguns produtos considerados essenciais, surtiram efeito positivo, pelo menos no curto prazo", afirma Juliana.


O dado sinaliza a expansão da soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil entre os meses de abril e junho, como mostrou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgado na segunda-feira (15), ao indicar crescimento de 0,69% da economia no período.

Consumo das famílias

O consumo das famílias cresceu 1,8% no segundo trimestre, comparado ao primeiro, e 0,3% em junho ante maio. Na comparação interanual, houve crescimento de 4,3% no período de três meses.

No trimestre, todos os componentes do consumo cresceram, à exceção do consumo de bens duráveis, o que seria esperado tendo em vista o nível elevado dos juros. Entre os que cresceram, o maior destaque continua sendo o consumo de serviços.

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