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População ocupada chega a 100,5 milhões de brasileiros, recorde da série histórica

Dados do IBGE também mostram que o desemprego no trimestre encerrado em novembro caiu a 7,5%

Economia|Johnny Negreiros, do R7*

Taxa de informalidade no setor privado também bateu recorde
Taxa de informalidade no setor privado também bateu recorde

A população ocupada chegou a 100,5 milhões de brasileiros no trimestre móvel encerrado em novembro. É o maior nível registrado no período na série histórica, iniciada em janeiro de 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, a taxa de desemprego se manteve em queda e atingiu 7,5% nos mesmos três meses. Mesmo com o indicador acumulando retrações consecutivas desde maio, ainda existem 8,2 milhões de brasileiros sem trabalho. Esse é o menor contingente registrado desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,15 milhões).

“É a terceira queda consecutiva da taxa de desocupação e, no trimestre encerrado em novembro, essa retração segue o movimento do mesmo período nos anos anteriores, quando, de modo geral, há redução nesse indicador. Nesse trimestre, a queda é explicada pela expansão no número de pessoas ocupadas”, explica a coordenadora do estudo, Adriana Beringuy.

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Do crescimento de 853 mil pessoas no contingente de ocupados, a maior parte (515 mil) foi absorvida pelo mercado de trabalho como empregado no setor privado com carteira assinada.


Essa categoria foi estimada em 37,7 milhões de trabalhadores, com alta de 1,4% no trimestre, e chegou ao segundo patamar mais elevado da série histórica da pesquisa. O maior foi registrado no trimestre encerrado em junho de 2014, quando 37,8 milhões de pessoas trabalhavam com registro em carteira.

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A taxa de informalidade, por sua vez, subiu no trimestre em análise. Ela foi de 39,2% da população ocupada, o que equivale a 39,4 milhões de trabalhadores informais. Nos três meses anteriores, esse índice havia sido 39,1%.

“No trimestre encerrado em novembro, houve a manutenção do trabalho com carteira assinada em expansão, o que vem ocorrendo desde 2022. Por outro lado, também observamos o aumento da participação da informalidade, já que a população ocupada informal também cresceu”, destaca a coordenadora do levantamento.

Parte considerável dos trabalhadores informais, os empregados sem carteira assinada no setor privado somaram 13,4 milhões no trimestre, o maior contingente da série histórica, apesar da estabilidade estatística no trimestre e no ano.

“Esse número recorde se deve a essa categoria não ter apresentado recuo desde o trimestre encerrado em maio de 2021, embora nesse último trimestre a variação tenha sido mais discreta”, explica a pesquisadora.

Vale lembrar que, do final de 2015 até o começo de 2017, o Brasil passou pela sua mais profunda crise econômica. Na época, o PIB (Produto Interno Bruto, que mede o tamanho da economia de um país) trimestral teve tombo de até 4,5%. Para efeito de comparação, a queda na pandemia foi de 3,3%, no final de 2020.

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