Preço da gasolina volta a cair nos postos antes da redução da Petrobras
O etanol teve o maior recuo, de 0,79%, com o valor médio de R$ 3,77, e o diesel S10 caiu mais 0,58%, chegando a R$ 5,10 o litro
Economia|Do R7
Mesmo antes de começar a vigorar a redução de R$ 0,13 por litro nas refinarias da Petrobras a partir desta sexta-feira (16), o preço médio da gasolina nos postos voltou a cair nesta semana.
Segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (16) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), entre os dias 11 e 16 de junho o litro do combustível passou de R$ 5,42 para R$ 5,40, uma queda de 0,37%.
Na pesquisa anterior, o combustível havia registrado um aumento de 4,03%, entre os dias 4 e 10 de junho, com o impacto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O novo modelo de cobrança do imposto estadual, que começou a vigorar em 1º de junho, instituiu uma alíquota única nacional, de R$ 1,22 por litro.
Além da gasolina, outros combustíveis registraram queda de valor nesta semana. O etanol teve o maior recuo, de 0,79%, com o preço médio do litro passando de R$ 3,80 para R$ 3,77.
Pela 17ª semana consecutiva, o litro do diesel S-10 caiu para R$ 5,10 (-0,58%). Já o GLP, o gás de cozinha, teve redução de 0,45%, com o valor do botijão de 13 kg passando de R$ 104,02 para R$ 103,55.
Refinarias
Nesta sexta-feira, a Petrobras reduziu R$ 0,13 por litro o seu preço médio de venda de gasolina nas refinarias. O valor passou a ser de R$ 2,66 por litro, um corte de 4,3%. Mas esse efeito não é imediato nos postos de gasolina.
Segundo a estatal, com essa queda o preço médio da gasolina pago pelo consumidor final pode atingir o valor de R$ 5,33 por litro. O cálculo é feito tendo como referência os dados mais recentes da ANP.
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O anúncio corresponde à primeira redução no preço da gasolina desde a adoção da nova estratégia comercial para a variação do diesel e da própria gasolina. Com a decisão, a companhia abandonou a política de Peço de Paridade de Importação (PPI) como base principal para os reajustes, que estava em vigor desde 2016.