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Preço médio da gasolina cai mais 1,4% e chega a R$ 4,81 nos postos

O litro passou de R$ 4,88 para R$ 4,81, o menor valor desde janeiro de 2021; diesel teve queda de 2,2%, de R$ 6,71 para R$ 6,56

Economia|Do R7

O preço médio da gasolina já caiu 34,9% desde junho deste ano
O preço médio da gasolina já caiu 34,9% desde junho deste ano

Pela 14ª semana seguida, o preço médio da gasolina caiu nos postos de combustíveis do país. O litro passou de R$ 4,88 para R$ 4,81, uma queda de 1,4%, de acordo com o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) realizado na semana de 25 a 30 de setembro e divulgado nesta sexta-feira (30). O valor é o menor desde janeiro de 2021.

O diesel teve queda de 2,2%, tendo passado de R$ 6,71 para R$ 6,56 o litro. Já o etanol registrou ligeira redução, de 1,1%, de R$ 3,41 para R$ 3,37.

Desde a aprovação de cortes de impostos sobre o combustível, na semana de 19 a 25 de junho, quando o litro da gasolina atingiu o valor recorde de R$ 7,39, o preço já diminuiu em 34,9%, tendo ficado R$ 2,58 mais baixo.

O preço da gasolina vem caindo por causa da isenção da alíquota do ICMS sobre o combustível e pelas reduções do valor nas refinarias, autorizadas pela Petrobras. O quarto corte no preço em um mês e meio foi no último dia 2 de setembro, com recuo de 7,08%, após os reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e 16 de agosto (-4,85%).


O resultado da queda do valor dos combustíveis já se reflete na economia: provocou a maior deflação desde 1980 e deve causar um novo recuo de preços neste mês de setembro. Em julho, a redução de 0,68% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi guiada, justamente, pelo valor dos combustíveis (-14,15%).

Em agosto, a redução do preço dos combustíveis (-10,82%) resultou em uma deflação de 0,36%, a menor variação para o mês desde 1998 (-0,51%).

A prévia da inflação de setembro, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), teve queda de 0,37%. Esse resultado foi influenciado, mais uma vez, pela queda no grupo dos transportes (-2,35%), que contribuiu com -0,49 ponto percentual no índice do mês. 

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