‘Prévia do PIB’ do Banco Central cai 0,7% em maio, na primeira queda de 2025
Última vez que índice recuou foi em dezembro de 2024, quando caiu 0,9%; no acumulado do ano, crescimento foi de 3,4%
Economia|Do R7, em Brasília

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado uma “prévia do PIB (Produto Interno Bruto)”, recuou 0,7% em maio na comparação com o mês anterior, registrando a primeira queda de 2025. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
A última vez que o índice apresentou retração foi em dezembro do ano passado, quando caiu 0,9%. Os resultados são ajustados sazonalmente, ou seja, consideram as variações típicas de cada período do ano para permitir uma comparação mais precisa entre os meses.
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Já na comparação com maio de 2024, a chamada “prévia do PIB” teve alta de 3,2%, ainda sem ajuste sazonal.
No acumulado do ano, o indicador registrou crescimento de 3,4%, e em 12 meses até maio de 2025, a alta foi de 4%.
🔎 O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é utilizado para medir a evolução da economia.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
IBC-Br e taxa de juros
O IBC-Br é um dos instrumentos utilizados para acompanhar a atividade econômica e serve de apoio às decisões do Banco Central sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 15% ao ano.
O índice considera dados sobre o desempenho da indústria, do comércio, dos serviços, da agropecuária e do volume de impostos arrecadados.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) aumenta a taxa de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida. Isso influencia os preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança.
Dessa forma, taxas mais elevadas ajudam a conter a inflação, mas também podem desacelerar o ritmo de crescimento da economia.
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