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Quatro em cada dez brasileiros não comprarão ovos de Páscoa em 2020

Pesquisa também apontou que 13% dos entrevistados adquiriram ou pretendem consumir o produto em menor quantidade que no ano passado

Economia|Do R7

Maioria que decidiu comprar prefere ovos de Páscoa de marcas tradicionais
Maioria que decidiu comprar prefere ovos de Páscoa de marcas tradicionais

A pandemia do coronavírus vai afetar o consumo de ovos de chocolate na Páscoa deste ano. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto QualiBest, quatro em cada dez brasileiros (37% dos consumidores) declaram que não comprarão o produto.

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A mostra também apontou que 13% dos consumidores compraram ou vão comprar ovos em menor quantidade, enquanto 12% querem adquirir ou já adquiriram a mesma quantidade de 2019.

Os dados fazem parte da terceira onda da pesquisa do instituto sobre a crise do covid-19, coletados entre os dias 27 e 30 de março com 804 pessoas de todas as faixas etárias, classes socioeconômicas e em todas as regiões brasileiras. 


50% dos que vão comprar querem marcas tradicionais

A pesquisa também avaliou o comportamento dos consumidores que vão comprar ovos de chocolate este ano. 

Metade dos entrevistados (50%) respondeu que comprará produtos de marcas tradicionais, geralmente encontradas em supermercados.


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Outros 40% optaram por adquirir os ovos de Páscoa de amigos e parentes, e 25% em lojas especializadas em chocolates.


A Páscoa deve sofrer o maior impacto por dois motivos, segundo Daniela Malouf, diretora geral do QualiBest, o primeiro é a enorme desconfiança dos brasileiros com relação à economia e o temor geral de os efeitos da pandemia no emprego e a renda. "A reação imediata é cortar gastos", diz.

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O segundo é o fato de a Páscoa ser o primeiro feriado desde que a pandemia do coronavírus chegou ao Brasil e o início do isolamento social.

"A media restringiu não apenas o movimento das pessoas, mas também fazendo com que elas pensassem em comprar apenas o necessário. O mercado terá que se realinhar para lidar com a baixa demanda", comenta.

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O levantamento utilizou como base os 250 mil consumidores cadastrados no painel de pesquisas do Instituto QualiBest. A margem de erro é de 3,53 pontos percentuais.

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