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Setor de serviços tem alta de 0,1% e engata sétimo resultado positivo, aponta IBGE

Segmento está 18,7% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ápice da série histórica

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Setor de serviços cresce 0,1% em agosto de 2025, marcando o sétimo aumento consecutivo.
  • Segmento está 18,7% acima do nível pré-pandemia e alcança o ápex da série histórica.
  • Crescimento regional foi impulsionado principalmente por Rio de Janeiro e Santa Catarina, enquanto São Paulo apresentou a maior queda.
  • O índice de atividades turísticas teve um crescimento de 0,8% após três meses negativos, mas ainda está 2,0% abaixo do pico histórico.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Setor acumulou ganho de 2,6% de janeiro a agosto Fernando Frazão/Agência Brasil - Arquivo

O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, cresceu 0,1% em agosto de 2025,o sétimo aumento consecutivo, indica a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (14).

Com isso, o setor está 18,7% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ápice da sua série histórica.


O segmento acumula alta de 2,6% no ano e de 3,1% em 12 meses.

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Em agosto, a expansão foi acompanhada por quatro das cinco atividades analisadas, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%), que emplacaram o quarto resultado positivo seguido.


Os demais avanços vieram de transportes (0,2%); serviços prestados às famílias (1%); e outros serviços (0,6%).

Por outro lado, informação e comunicação (-0,5%) exerceu a única retração, eliminando, integralmente, o ganho de julho (0,5%).


Por região

Regionalmente, 17 das 27 unidades da Federação tiveram crescimento no volume de serviços em agosto, na comparação com julho. O impacto positivo mais expressivo veio do Rio de Janeiro (1,3%), seguido por Santa Catarina (1,4%), Rio Grande do Sul (1,2%), Ceará (2%) e Minas Gerais (0,4%).

Em contrapartida, São Paulo (-1,0%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Bahia (-2,5%) e Paraná (-0,8%).


Alta no turismo

O índice de atividades turísticas cresceu 0,8% em agosto, frente ao mês imediatamente anterior, após três resultados negativos seguidos, período em que acumulou perda de 2,1%.

Com isso, o segmento de turismo está 11,5% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 2,0% abaixo do ápice da série histórica (dezembro de 2024).

Regionalmente, 11 dos 17 locais acompanharam o crescimento da atividade turística nacional (0,8%). A contribuição positiva mais relevante ficou com Rio de Janeiro (2,5%), seguido por Amazonas (6,9%) e Bahia (1,7%).

Em sentido oposto, São Paulo (-1,1%) liderou as perdas do turismo neste mês, seguido por Paraná (-1,5%) e Minas Gerais (-0,8%).

Agosto de 2025 x agosto de 2024

Na comparação com agosto de 2024, o volume de serviços cresceu 2,5%, sendo o 17º resultado positivo seguido. O avanço foi acompanhado por quatro das cinco atividades e contou com crescimento em menos da metade (45,8%) dos 166 tipos de serviços.

Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,3%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em transporte aéreo de passageiros; logística de transporte de cargas; rodoviário de cargas; concessionárias de rodovias; ferroviário de cargas; e transporte dutoviário.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (3,4%); dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,9%); e dos serviços prestados às famílias (1,2%).

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