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Taxa de desemprego recua e vai ao menor nível da série histórica

Desocupação caiu para 5,8% no segundo semestre, afetando 6,3 milhões de pessoas

Economia|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,8%, o menor nível histórico.
  • A redução foi de 1,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre deste ano.
  • A taxa de participação na força de trabalho e o nível de ocupação atingiram recordes.
  • Os dados foram divulgados pelo IBGE e são baseados na PNAD Contínua Mensal.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Taxa de desemprego é a menor da série histórica Bruno Peres/Agência Brasil-30.04.2025

A taxa de desocupação no Brasil alcançou o menor valor da série histórica no trimestre de abril a junho deste ano, com 5,8%. O valor, que representa o percentual de pessoas sem emprego em relação à força de trabalho do país e que estão disponíveis para trabalhar, teve uma redução de 1,2 pontos percentuais em relação ao trimestre de janeiro a março (7%), e também uma queda de 1,1 ponto percentual no mesmo período de 2024, que foi de 6,9%.

A taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível de ocupação (58,8%) e o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (39 milhões) também foram recordes. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Mensal e foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (31).


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A coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios, Adriana Beringuy, explica os números registrados. “O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, afirma.

Entre abril e junho, 6,3 milhões de brasileiros estavam desocupados, o que significa um recuo de 17,4% com o trimestre de janeiro a março, que registrou 7,6 milhões (1,3 milhão a menos). Em uma comparação por mesmo período, em 2024 eram 7,4 milhões de desocupados, um recuo de 15,4% e uma redução de 1,1 milhão de pessoas.


Ainda segundo a PNAD, o nível de ocupação alcançou o mesmo valor do recorde histórico do trimestre de setembro a novembro de 2024. Entre abril e junho, a quantidade de ocupados era de aproximadamente 102,3 milhões, um avanço de 1,8% em relação ao trimestre anterior. O valor representa uma alta se comparada com o mesmo período do ano anterior, que tinha 99,9 milhões de ocupados, com aumento de 2,4%.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que representa o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada — foi de 14,4%, com uma redução de 1,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, que foi de 15,9%. O mesmo período de 2024 foi 2 pontos percentuais maior.

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