Taxa de desemprego recua e vai ao menor nível da série histórica
Desocupação caiu para 5,8% no segundo semestre, afetando 6,3 milhões de pessoas
Economia|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A taxa de desocupação no Brasil alcançou o menor valor da série histórica no trimestre de abril a junho deste ano, com 5,8%. O valor, que representa o percentual de pessoas sem emprego em relação à força de trabalho do país e que estão disponíveis para trabalhar, teve uma redução de 1,2 pontos percentuais em relação ao trimestre de janeiro a março (7%), e também uma queda de 1,1 ponto percentual no mesmo período de 2024, que foi de 6,9%.
A taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível de ocupação (58,8%) e o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (39 milhões) também foram recordes. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Mensal e foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (31).
LEIA TAMBÉM
A coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios, Adriana Beringuy, explica os números registrados. “O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, afirma.
Entre abril e junho, 6,3 milhões de brasileiros estavam desocupados, o que significa um recuo de 17,4% com o trimestre de janeiro a março, que registrou 7,6 milhões (1,3 milhão a menos). Em uma comparação por mesmo período, em 2024 eram 7,4 milhões de desocupados, um recuo de 15,4% e uma redução de 1,1 milhão de pessoas.
Ainda segundo a PNAD, o nível de ocupação alcançou o mesmo valor do recorde histórico do trimestre de setembro a novembro de 2024. Entre abril e junho, a quantidade de ocupados era de aproximadamente 102,3 milhões, um avanço de 1,8% em relação ao trimestre anterior. O valor representa uma alta se comparada com o mesmo período do ano anterior, que tinha 99,9 milhões de ocupados, com aumento de 2,4%.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que representa o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada — foi de 14,4%, com uma redução de 1,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, que foi de 15,9%. O mesmo período de 2024 foi 2 pontos percentuais maior.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
