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Um quarto das empresas vai buscar temporários para o fim do ano

Além das tradicionais vagas no comércio e serviços, setores de telemarketing, construção e indústria projetam contratações

Economia|Do R7

Quase 100 mil temporários devem ser contratados neste ano, projeta CNC
Quase 100 mil temporários devem ser contratados neste ano, projeta CNC

Cerca de uma em cada quatro empresas (23%) planeja contratar temporários nos últimos três meses de 2021 para auxiliar no fluxo de vendas do Natal, de acordo com pesquisa divulgada pelo site Empregos.com.br.

Além do aumento de 419% no número de vagas nas áreas de comércio e serviços, como observado habitualmente na época das festas, a pesquisa aponta o crescimento significativo na oferta de vagas nos setores de telemarketing (466%), construção civil (166%) e indústria (150%).

Para Leonardo Casartelli, diretor de marketing do Empregos.com.br, as novas vagas envolvem também contratações fixas para repor as perdas causadas pela pandemia do novo coronavírus. "Muitas empresas diminuíram a carga de trabalho e precisaram reduzir o quadro de funcionários, mas estão voltando à normalidade e recontratando", afirma ele.

A maior procura por novos profissionais surge como um reflexo do avanço da vacinação e do retorno dos consumidores às ruas. De acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o Natal de 2021 seja o melhor dos últimos anos na criação de vagas temporárias.


A entidade estima que sejam contratados 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas de fim de ano. No ano passado, o volume de vagas temporárias criadas foi 27,5% menor, de apenas 68,3 mil, a menor oferta dos últimos cinco anos.

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Diante do cenário positivo, Casartelli alerta que os candidatos que procuram ingressar no mercado de trabalho neste fim de ano devem investir em qualificação para aumentar a chance de serem efetivados.

"Com a crise econômica provocada pela pandemia e o distanciamento social, surgiu um perfil de profissional interessado em cursos mais curtos. [...] À medida que as pessoas foram se aperfeiçoando, a qualificação deixou de ser uma alternativa para virar condição básica em muitas áreas, principalmente as relacionadas com tecnologia", diz o executivo.

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