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Enem 2023: corretores começam a receber após um mês e meio de espera e suspeita de calote

Fundação Getúlio Vargas, responsável pelos pagamentos, prometeu regularizar a situação até o final de maio

Educação|Vivian Masutti, do R7

Professores começam a receber pela correção do Enem
Professores começam a receber pela correção do Enem Professores começam a receber pela correção do Enem

Professores responsáveis pela correção do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, começaram nesta terça-feira (17) a receber pelo trabalho, realizado entre dezembro e janeiro, um mês e meio após o prazo de pagamento que havia sido prometido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que era 30 de março.

A instituição é responsável pela correção das redações, sob a supervisão do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e informou, na última semana, que o primeiro lote de pagamentos seria no dia 18. Os demais ocorreriam até o final do mês.

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Alguns professores ouvidos pela reportagem já receberam a grana, enquanto outros conseguem ver o valor nos lançamentos futuros de sua conta bancária. Mas muitos ainda aguardam sua vez. A FGV não informou o critério da ordem dos pagamentos.

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Saiba quem corrige o Enem

Os profissionais contratados pela FGV para a correção do Enem passam por um processo rigoroso de seleção. É obrigatório ter cursado letras, com habilitação em língua portuguesa ou linguística. Quem tem cônjuge, pais, filhos, dependentes legais ou qualquer outro parente de primeiro grau inscrito no exame não pode participar.

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As inscrições são feitas anualmente, no site da fundação. Os classificados devem se submeter a um curso de capacitação online com duração de quase cem horas. Depois, é preciso participar de um novo curso, desta vez presencial.

“Mesmo quem já corrige regularmente, como é o meu caso, que estou na banca de correções há quatro anos, deve passar por isso anualmente. No fim, ainda temos que corrigir 50 redações teste sem nenhuma remuneração”, afirma uma profissional.

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“Tudo isso para resumir um processo longo e exigente, em que nosso trabalho, durante meses, não é remunerado até chegar efetivamente às correções do Enem”, completa a professora.

Cerca de 5.000 corretores são convocados todos os anos. Eles avaliam cinco competências: domínio da norma-padrão da língua portuguesa, compreensão da proposta da redação, seleção e organização das informações, boa argumentação de texto e elaboração de solução para os problemas abordados.

A cartilha com os critérios de redação do Enem está no site do Inep desde 2020, quando foi liberada ao público para ajudar na preparação dos alunos em meio à pandemia de Covid-19.

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