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Entenda por que o dia 9 de julho é feriado em São Paulo

Data relembra a Revolução Constitucionalista de 1932, movimento armado paulista em defesa da Constituição que completa 90 anos

Educação|Karla Dunder, do R7


Obelisco no Parque do Ibirapuera: legado do movimento de 1932 presente na cidade de São Paulo
Obelisco no Parque do Ibirapuera: legado do movimento de 1932 presente na cidade de São Paulo

O dia 9 de julho é feriado no estado de São Paulo. Sabe o motivo? A data remete à Revolução Constitucionalista de 1932, um movimento armado em favor da Constituição que completa 90 anos.

Mas o que foi esse movimento? Em 1930, Getúlio Vargas deu um golpe e derrubou o presidente Washington Luís. Vargas anulou a Constituição, fechou o Congresso e passou a governar por meio de decretos. Para completar, o governo provisório depôs governadores e, para o lugar deles, nomeou interventores.

Com o aumento da tensão, em maio de 1932, durante uma manifestação em São Paulo, quatro jovens foram assassinados pelas forças do governo: Mário Martins Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade, que deram origem ao acrônimo MMDC, símbolo do movimento.

Após a violenta repressão aos estudantes, setores da classe média também passaram a se posicionar contra o governo Vargas. Com o apoio de grupos políticos e econômicos, no dia 9 de julho de 1932 explodiu o maior movimento armado do século 20 no país: a Revolução Constitucionalista de 1932.

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As tropas do estado de São Paulo combateram o Exército de Vargas até a rendição, no dia 2 de outubro. Embora os soldados paulistas tenham perdido a luta do ponto de vista militar, em 1933 o governo de Getúlio Vargas convocou uma nova Assembleia Constituinte e o Congresso foi reaberto, sendo convocadas eleições gerais.

A memória do movimento de 1932 está presente em diversos pontos de São Paulo. Ela se revela, por exemplo, na avenida 9 de Julho e no obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, mais conhecido como Obelisco do Ibirapuera, um monumento funerário que guarda os corpos dos estudantes mortos nas manifestações (MMDC) e dos soldados que morreram em combate.

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