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Educação

Pais entram na Justiça pela abertura das escolas em São Paulo

Movimento Escolas Abertas pede a retomada gradual das atividades escolares de forma segura na capital e o cumprimento do Plano São Paulo

Educação|Karla Dunder, do R7

Escolas estão com as atividades suspensas desde março por conta da pandemia
Escolas estão com as atividades suspensas desde março por conta da pandemia

Com o fechamento prolongado das escolas em São Paulo, as atividades presenciais foram suspensas em março por conta da pandemia de coronavírus, pais se reuniram no Movimento Escolas Abertas e entraram com uma ação popular contra a prefeitura de São Paulo.

O grupo pede a retomada gradual das atividades e com segurança tanto na rede pública como privada. "Pedimos que a prefeitura de São Paulo siga o Plano São Paulo estabelecido pelo governo estadual e retome as aulas, mesmo que de forma parcial, com número restrito de alunos," explica a porta-voz do Movimento, Isabel Quintela, mãe de três filhos.

Volta às aulas: retomada é lenta e marcada por ações na Justiça

"Não queremos a abertura a qualquer custo, mas com segurança, pedimos que a prefeitura se organize nesse período de férias oferecendo treinamento a toda a comunidade escolar e prepare as escolas seguindo os protocolos sanitários", diz.


O Movimento Escolas Abertas publicou um manifesto nas redes sociais e já colheu mais de 31 mil assinaturas. No texto, os pais destacam "que a manutenção das escolas fechadas vem causando danos de longo prazo a toda uma geração e significa clara ameaça ao direito à educação das crianças e jovens paulistanos."

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Entre os danos causados a crianças e adolescente os pais destacam a fome, os danos físicos, os psíquicos e o aumento das taxas de evasão escolar, principalmente para crianças em áreas de maior vulnerabilidade social, sem acesso à internet.


O Movimento também conta com o apoio de pediatras que pedem a retomada das atividades escolares.

"Vivemos um momento de inversão de valores, temos shopping, bares e festas abertas e com aval do governo, mas as escolas estão fechadas e o custo disso será muito alto para toda a sociedade", conclui Isabel.

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