Professor dá dicas do que fazer para ter um bom desempenho na prova discursiva do Enem dos concursos

Neste domingo (7), a segunda edição do CNU (Concurso Nacional Unificado), mais conhecido como Enem dos concursos, vai aplicar a prova discursiva, essencial para a classificação dos candidatos, que exige uma preparação específica dependendo da área de cada concurseiro. Entender como funciona e como vai ser a correção é importante para quem avançou para a segunda fase.

Quem ajudou na análise e deu dicas no Conexão Record News desta quarta-feira (3) sobre o que fazer para ter um desempenho satisfatório foi Bruno Bezerra, professor de curso preparatório para concursos públicos: “Temos nove blocos temáticos. Os blocos de 1 a 7 vão ser de nível superior e esses candidatos devem ficar atentos aos conhecimentos específicos que foram cobrados nas provas objetivas de cada área que estudaram. Recomendo que façam uma revisão desses conteúdos para deixar os assuntos na memória de curto prazo [...] Já para os candidatos de cargos de nível intermediário, que estão nos blocos 8 e 9, vai ser uma prova naquele estilo da redação do Enem e a análise vai ser 100% da língua portuguesa. Então, é importante esses candidatos ficarem atentos para temas atuais”.

Bezerra detalhou sobre a estrutura das provas e o peso de cada exercício no resultado final: “Os cargos de nível superior vão fazer duas questões discursivas que chegam a valer até 45 pontos e eles têm até 30 linhas para escrever o texto. Eles vão ter três horas para fazer essas duas questões discursivas, ou seja, aproximadamente uma hora e 30 minutos para cada uma delas. Já os cargos de nível intermediário vão fazer uma prova dissertativa argumentativa, também de até 30 linhas, valendo até 30 pontos. [...] Já para os candidatos de nível superior, além de todos esses pontos relativos à norma culta da língua portuguesa, precisam também tratar de conhecimentos específicos“.

Por fim, o professor reforçou que mais do que o preparo, manter acalma é importante em provas como essa: “O que é muito perigoso é o candidato colocar essa prova como o concurso da vida dele. Pensar que não vai ter outra oportunidade, não vai ajudar em nada. A dica que dou é: vai com a sensação de missão cumprida de que você fez o que era possível. E sempre manter a tranquilidade e poder colocar em prática os meus conhecimentos. [...] Aos pouquinhos, aquelas informações vão chegando e o candidato vai conseguir escrever um bom texto“.

O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!